UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM EM ATERRO MULTICAMADAS NA RODOVIA DOM PEDRO I

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

RESUMO

A Rodovia Dom I tem seu início no Município de Jacareí, junto a rodovia Eurico Gaspar Dutra, e tem como término o anel viário no município de Campinas. Com o surgimento da duplicação dela houve a necessidade de um aterro, e junto com ele consistia a necessidade de um elemento de reforço paras as multicamadas de solo. Sendo assim, para solucionar tal problema foi utilizado o GEOTÊXTIL BIDIM RT-31 e GEOTÊXTIL BIDIM RT-16.

O PROBLEMA

A duplicação da obra da Rodovia D.  I necessitava de um elemento de reforço em aterro multicamadas.

A SOLUÇÃO

O geotêxtil Bidim foi disposto em 10 camadas horizontais, entre as camadas de solo compactado, ao longo do trecho crítico do aterro. Esta solução permitiu a obtenção de um maciço estável, com bermas de equilíbrio menores, sem que estas ultrapassassem a faixa de domínio da estrada.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: NOVEMBRO DE 1990
  • LOCALIZAÇÃO: ESTADO DE PAULO
  • CLIENTE: DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO SA
  • TIPO DE OBRA:  ELEMENTO DE REFORÇO MULTICAMADAS
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: REFORÇAR A ESTRUTURA DA OBRA
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 23.000 m² GEOTÊXTIL BIDIM RT-31/ 5.500 m² de RT-16

HISTÓRICO DA OBRA

A necessidade de duplicação da rodovia D.  I deveu-se ao fato de que a pista única inaugurada em 1970, já estava com volume de tráfego muito intenso prejudicando desta maneira a segurança dos usuários, estrangulando o escoamento de produtos e produzindo um desgaste excessivo na própria rodovia.

A presente rodovia está sob jurisdição da DERSA Desenvolvimento Rodoviário SA a qual, através do Governo do Estado de  Paulo, elaborou o quadro para a concorrência das obras de duplicação da referida rodovia.

O montante das obras foi dividido em 3 trechos conforme mostra a Tabela 1.

Tabela 1 Empresas participantes e suas respectivas localizações.

Duplicação da rodovia Dom I sob jurisdição da Dersa                     Trecho               Nº do trecho        Projetista             EmpreiteiraGerenciadora
Jacareí – Nazaré Paulista        1                     Setepla          Andrade GutierrezProenge
Nazaré Paulista – Jarinú          2                  Maubertec                  CBPOEngevix
      Jarinú – Campinas               3                    Proenge                    CowanEstática

As várias vistorias feitas na obra durante sua execução mostram a grande utilização de geotêxtil Bidim em todas as aplicações. Dentre elas:

  • Drenagem profunda;
  • Drenagem de pavimento;
  • Reforço de aterro;
  • Separação de solo;
  • Filtração em sistemas de contenção com gabiões.

DADOS – ATERRO 42

Descrição

O referido aterro, situado no trecho 2 (Nazaré Paulista – Jarinú) entre as estacas 3731 e 3748 aproximadamente no Km 49 + 300 m da rodovia D.  I, foi projetado para abrigar a nova pista da duplicação no sentido Jacareí – Campinas, no trecho em que a rodovia atravessa a várzea do Rio Atibaia.

A execução do trecho 2 está sob responsabilidade da Companhia Brasileira de Projetos e Obras sendo que o projeto é da Maubertec Engenharia e Projetos Ltda. e o gerenciamento está a cargo da Engevix Engenharia SA.

Execução Método Convencional.

Conforme o cronograma deu-se início a construção do aterro pelo método convencional.

Esse método consiste no lançamento sucessivo de pequenas camadas de solo com compactação até que se atinja a cota de greide desejada.

Devido a existência de uma camada de solo mole com 4 m de espessura, constituída de argila orgânica turfosa preta na base do aterro, este ficou instável acarretando uma ruptura pela sua fundação.

SOLUÇÕES ALTERNATIVAS

Solução Conceitual

A solução conceitual para o problema consiste em conseguir a estabilidade para o aterro, a partir de umas seguintes mo:

– Redução do esforço que causa instabilidade no aterro ou, – Aumento da resistência do solo de fundação e aterro.

Dessa maneira foram feitos os seguintes estu:

a) Remoção e Substituição do solo

Esta proposta de solução técnica esbarrou em problemas executivos, pois o material a ser substituído

(constituído por argila orgânica cinza escura com 4 m de espessura) não se encontrava na superfície. Esse material estava recoberto por uma camada de aterro com 1 m de espessura que havia sido executada por ocasião da construção da 1ª pista da Rodovia D.  I.

A remoção desse aterro antigo junto a camada de solo mole, mesmo se feita pelo processo de remoção por ruptura, causaria instabilidade no aterro da pista existente devido a proximidade da mesma, assim como ao montante das escavações na saída do aterro (Figura 1).

b) Bermas de Equilíbrio

De acordo com os cálculos feitos para viabilização da solução técnica supracitada, seriam necessárias quatro bermas de equilíbrio iguais e contínuas.

O comprimento total obtido pelas quatro bermas e seus respectivos taludes ultrapassaria o limite da faixa de domínio o que acarretaria problemas jurídicos como desapropriação, entre outros. A solução destes detalhes acrescentaria um prazo adicional no cronograma, o que foi descartado de imediato (Figura 2).

c) Aterro Reforçado com Geotêxtil Bidim

A solução se constituiu em executar o projeto de aterro com bermas de equilíbrio de menor largura de modo que o comprimento total fique delimitado pela faixa de domínio e a diferença do fator de segurança necessária foi obtida com a aplicação de geotêxtil em camadas no interior da parte mais alta do corpo do aterro.

Esta solução, concebida e elaborada pelo Engº. Gerson Castro, chefe da Divisão de Geotecnia da Maubertec, atendeu aos requisitos necessários de executar um aterro em solo mole, dentro da faixa de domínio, com fator de segurança necessário (FS adotado = 1,3) para a fase final de construção e ainda permitiu abrigar uma via marginal sobre uma das bermas (Figura 3).

Os esforços envolvi no cálculo de estabilidade estão apresenta na Figura 4.

Figura 1 Solução A: Remoção e substituição de solo sem utilização do geotêxtil Bidim, essa solução causaria instabilidade no aterro já existente.
Figura 2 Solução B: Bermas de equilíbrio sem utilização do geotêxtil Bidim. Esta solução tem como grande inconveniente a transposição da faixa de domínio por uma das bermas de equilíbrio tornando necessária a desapropriação para a execução do aterro.
Figura 3 Solução C: Aterro reforçado com geotêxtil Bidim. Essa solução resulta em um reforço do corpo do aterro tornando desnecessário o prolongamento das bermas de equilíbrio para além da faixa de domínio.
Figura 4 Análise de estabilidade do corpo do aterro com reforço de geotêxtil. As diversas camadas de geotêxtil Bidim produzem um momento resistente adicional que favorece a estabilidade do aterro.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM NA OBRA

De acordo com os estu realiza, se houvesse uma diminuição do comprimento da berma de equilíbrio para dentro limites da faixa de domínio, o aterro não teria a estabilidade necessária. Desta maneira ficou claro que essa execução não poderia ser feita se o aterro fosse construído pelo método convencional. O grande obstáculo seria a tendência de ocorrer à ruptura do aterro pela fundação em solo mole.

Depois de um minucioso estudo, a projetista identificou o geotêxtil Bidim como sendo o material capaz de acrescentar ao corpo do aterro a resistência ao cisalhamento suficiente, viabilizando desta maneira a diminuição das dimensões iniciais da berma de equilíbrio.

A atuação do geotêxtil Bidim como elemento de reforço do corpo do aterro tem por base a grande resistência à tração nos senti longitudinal e transversal da manta que é mobilizada pelo grande atrito de interface com as camadas de solo que o envolvem (Figura 4).

Quando há susceptibilidade de ocorrência do recalque diferencial no corpo do aterro, com tendência ao cisalhamento e escorregamento, a iminência de descontinuidade (recalque diferencial de dimensão próxima de zero) na seção de ruptura, faz com que o geotêxtil seja tracionado e, portanto, dê sua parcela de contribuição a estabilização do conjunto.

Cabe ressaltar que um geotêxtil não tecido agulhado de filamentos contínuos, como é o caso do geotêxtil Bidim, tem a sua resistência sensivelmente aumentada e sua deformação diminuída quando confinado, o que deve ser levado em consideração no projeto. Desta forma, suas características resistentes podem ser exploradas, favorecendo a redução de custos de execução.

DETALHES DA APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A aplicação do geotêxtil Bidim RT-31 “in loco” foi feita sem que se detectasse algum incidente.

O geotêxtil Bidim foi disposto em 10 camadas contínuas ao longo do trecho crítico do aterro perfazendo 0 m de comprimento, dispostas em intervalos de 60 cm de altura.

As bobinas foram dispostas horizontalmente, sendo as mesmas desenroladas no sentido perpendicular ao eixo da pista. Lateralmente houve uma sobreposição simples, de 30 cm, entre as mantas, não sendo necessário costurá-las.

Nas extremidades das mantas foi executada uma ancoragem de comprimento de 1 m envolvendo uma camada de 30 cm de solo.

A escolha da direção de desenrolamento teve por base a obtenção da maior resistência à tração operacional.

Se as mantas fossem desenroladas ao longo do eixo da pista, haveria necessidade de costurar suas emendas o que implicaria em um acréscimo de tempo de custo na execução do serviço.

Como neste tipo de aplicação o geotêxtil Bidim tem uma função estrutural importantíssima, deve-se tomar muito cuidado em relação ao uso da resistência especificada em projeto, principalmente quando na mesma obra existem serviços de drenagem, contenção com gabiões entre outro (respectivamente, utilizando Bidim RT-16 e Bidim RT-21, na maioria casos).

QUANTIDADE DE GEOTÊXTIL BIDIM

Na referida obra foram consumir aproximadamente 23.000 m² de geotêxtil Bidim RT-31 aplicado em multicamadas no corpo do aterro, e 5.500 m² de RT-16 utilizado para fazer a separação entre o aterro já existente e o novo aterro (Figura 3).

VANTAGEM NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A vantagem primordial do geotêxtil Bidim nesta obra foi a de viabilizar tecnicamente a execução do aterro sem que houvesse necessidade de efetuar desapropriação de terras adjacentes, o que além de oneroso, iria interferir negativamente no cronograma da obra. Desta maneira, houve uma economia de tempo e de recursos na execução do aterro.

A utilização do geotêxtil Bidim também permitiu que se executasse o aterro com o mesmo material de empréstimo sem que houvesse necessidade de recorrer a uma jazida mais distante. Como não há necessidade de mão de obra especializada nem de equipamento específico para se aplicar o geotêxtil Bidim, a solução adotada não onerou a empreiteira nesses itens.

VANTAGEM NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Agradecemos as colaborações engenheiros Armen Armaganijan e Tasso R. C. Loures da Dersa, ao Eng. Gerson R. de Castro da Maubertec, aos Engenheiros Sergio Yonamine e Cláudio Persotti da CBPO e ao Eng. Jorge D’amico da Engevix, sem as quais não seria possível a elaboração deste trabalho. 11 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA           

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Limpeza com remoção parcial após ruptura do aterro construído pelo método convencional; nota-se, ao fundo a presença de argila orgânica cinza escura.
Aplicação da 3ª camada de geotêxtil Bidim com lançamento de uma camada de solo em seguida.
Lançamento de solo sobre a camada de geotêxtil Bidim. A disposição das mantas na direção transversal ao eixo da pista é facilmente identificada nesta foto.
Detalhe da ancoragem na extremidade das mantas, a qual envolve uma camada de 30 cm de solo.
Detalhe de uma das últimas camadas de solo lançada e devidamente compactada.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO CAMADA DE SEPARAÇÃO E REFORÇO NA RODOVIA RS-786

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

RESUMO

A obra conhecida como Rota do Mar que fica localizada no litoral Norte do estado do Rio Grande do Sul, apresentava um problema que consistia na perca de 10 a 15 cm de brita graduada, e a reposição com o mesmo material elevaria o seu custo, sendo assim optou-se pela utilização do GEOTÊXTIL BIDIM RT-10 que além viabilizar economicamente o custo da construção, serviu como separação e reforço da estrutura da rodovia.

O PROBLEMA

Encontrar um material de separação e reforço entre sub-base de brita graduada e aterro de solo com baixa coesão.

A SOLUÇÃO

Para a separação e reforço entre sub-base de brita graduada e aterro de solo com baixa coesão, foi utilizado o ²GEOTÊXTIL BIDIM RT-10.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: OUTUBRO DE 1990
  • LOCALIZAÇÃO: RIO GRANDE DO SUL,
  • CLIENTE: DEPARTAMENTO AUTÔNOMO DE ESTRADAS DE RODAGEM
  • TIPO DE OBRA: ATERRO RODOVIÁRIO
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: CAMADA DE SEPARAÇÃO E REFORÇO
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 180 m GEOTÊXTIL BIDIM RT-10

CONTAMINAÇÃO DA SUB-BASE PELO ATERRO

Pela experiência anterior obtida no subtrecho ligando Tramandaí e Capão da Canoa da RS-786, o DAER constatou a perda de uma camada entre 10 e 15 cm de brita graduada.

Estudaram então, diversas alternativas econômicas para evitar tal perda de materiais.

No lote 1, a Construtora Sultepa S/A executou o aterro com areia argilosa disponível no município de Osório e uma camada adicional de 5 cm de brita graduada, pois é proprietária de uma pedreira na região.

No lote 3, a Construtora Andrade Gutierrez S/A executou um trecho com solo-cimento e outro com uma camada de 10 cm de argila disponível no município de torres.

No lote 2, a Camargo Correa S/A, possuía uma instalação de britagem na localidade de Morro Alto, distante 15 km de Capão da Canoa. A distância média de transporte encarecia a camada adicional de brita que deveria ser colocada para compensar a perda de material de tal forma que, a utilização de manta geotêxtil era compensadora economicamente e ainda conferia maior estabilidade ao conjunto devido à redistribuição de tensões.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A opção pela utilização de manta geotêxtil foi tomada então, única e exclusivamente por questões econômicas.

O benefício obtido pela redistribuição de tensões pela manta existe, mas não foi considerado no dimensionamento do pavimento.

Sendo a manta utilizada como camada de separação, não havia maiores preocupações quanto a resistência a tração do geotêxtil, muito embora, o mesmo tivesse condições de resistir aos esforços atuantes (tração, puncionamento e rasgo).

Por indicação própria da Bidim, que forneceu inclusive uma carta de garantia ao DAER, sugeriu-se a aplicação do Bidim tipo RT-10.

Instalou-se 180 m lineares de geotêxtil Bidim, sendo utilizadas três bobinas desenroladas no sentido longitudinal com sobreposição entre 30 e 40 cm.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM NA OBRA

Nesta aplicação, instalado entre o aterro de areia e a sub-base de brita graduada, o geotêxtil Bidim apresenta basicamente duas funções: SEPARAÇÃO e REFORÇO.

Como REFORÇO, o geotêxtil Bidim devido seu elevado coeficiente de atrito com os materiais utiliza, e sua resistência a tração, confere maior estabilidade ao conjunto redistribuindo as cargas provenientes do trânsito de equipamentos de terraplenagem e tráfego, e também favorece a compactação da sub-base de brita pois proporciona maior capacidade de suporte na sua interface com o aterro de areia.

Esta função não foi considerada no dimensionamento do pavimento.

Na função SEPARAÇÃO, o geotêxtil Bidim, por ser um nãotecido agulhado e possuir características apropriadas, evita a interpenetração da área e a brita. Esta contaminação foi estimada em uma perda entre 10 e 15 cm de brita graduada que, por seu custo de extração, transporte e aplicação, viabilizou economicamente a utilização da manta geotêxtil.

APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A execução da pista obedeceu, de forma sumária, a sequência que segue (Figuras 3 a 7):

  1. Locação topográfica do eixo e níveis da estrada;
  • Remoção de uma camada de aproximadamente 1,0 m de profundidade de areia orgânica em uma faixa de aproximadamente 50 m de largura;
  • Execução do aterro com areia limpa existente a partir da profundidade de 1,0 m;
  • Nivelamento da superfície do aterro (altura = 1,5 m, largura = m);
  • Instalação do geotêxtil no sentido longitudinal (três mantas com sobreposição de 30 a 40 cm sendo a do meio colocada por cima das demais);
  • Lançamento, nivelamento e compactação da primeira camada de brita graduada;
  • Lançamento, nivelamento e compactação da segunda camada de brita graduada;
  • Imprimação e execução da base de “Binder” com 7 cm de espessura;

Execução da capa de rolamento com CBUQ de 5 cm de espessura.

Figura 3 Perfil do solo do local.
Figura 5 Desenho esquemático ilustrando o bota-fora da areia branca.
Figura 6 Aspecto final do aterro com a reaproximação do solo orgânico.
Figura 7 Seção-tipo do pavimento.

CUIDADOS DURANTE A INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

  1. Manter o aterro permanentemente molhado para aumentar a resistência da areia, até um ponto próximo a saturação.
  • A primeira camada de brita graduada deve ser lançada em um mínimo de 30 cm de espessura e 18 a 20 cm após a compactação.
  • O lançamento da brita deve ser feito do centro para as bordas.
  • O lançamento da brita deve ser feito logo após a manta ser desenrolada para evitar o ressecamento da areia. Deve-se desenrolar de 2 a 3 m de geotêxtil Bidim de cada vez, lançar a brita e nivelar, e assim sucessivamente.
  • Deixar uma sobreposição mínima de 30 cm entre as mantas, colocando a bobina do centro por sobre as demais.

 DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA  

Trator de esteiras com lâmina nivelando aterro de areia branca. A camada de solo orgânico foi afastada por meio de “drag- lines”, formando-se canais laterais a plataforma, onde surge água devido ao elevado nível de lençol freático.
Procede-se a molhagem do aterro até um ponto próximo a saturação aumentando a capacidade de suporte da areia. A seguir desenrolam-se as mantas de geotêxtil Bidim RT-10 na direção longitudinal com sobreposição de 30 a 40 cm.
Depois de instalado em um trecho, procede-se a molhagem do geotêxtil Bidim para que a mesmo possa aderir à superfície de areia e manter a umidade superficial da camada.
Lançamento da brita graduada no centro da plataforma. O geotêxtil Bidim deverá ser desenrolado à medida que se tenha material granular para cobri-lo. Observar a sobreposição geotêxtis, a bobina central deve ficar com as bordas sobre as bordas das bobinas laterais.
Trator de lâmina (D-4) espalhando a brita graduada sobre o geotêxtil Bidim, sempre do centro para as bordas a 1ª camada acabada deverá estar entre 18 a 20 cm.
Após o nivelamento da 1ª camada com a moto- niveladora, inicia-se a molhagem com caminhão pipa a fim de se alcançar a umidade ótima de compactação está é feita com rolo liso/pneus CA-25 PD (10 a passadas).
Vista do trecho após a compactação da 1ª camada de brita graduada. A plataforma está pronta para receber a 2ª camada de brita graduada totalizando 30 cm.
Vista do trecho com pavimento asfáltico acabado (Binder e CBUQ), esperando sinalização horizontal. Nota-se o aterro lateral já executado.