UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE REFORÇO NO NOVO DIQUE DO PORTO DE LA PLATA ARGENTINA

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

INTRODUÇÃO

Os diques que servem de proteção lateral ao canal de acesso ao Porto de La Plata vinham sofrendo desmoronamentos por falta de estabilidade e devido ao recalque do solo de fundação desde que foram construídas em 1890.

Como consequência, o canal sofria problemas de agitação e sedimentação que dificultavam a navegação. Por isso, o consórcio de gestão que administra o Porto decidiu realizar esta primeira etapa de reparação e reforço do dique sudeste.  

DADOS GERAIS

Assunto

Utilização de geotêxtil Bidim como elemento de reforço no novo dique do Porto de La Plata.

Local

Porto de La Plata.

Descrição do problema

A obra do dique está localizada em uma região onde a baixa qualidade do solo de fundação predomina, sendo está a origem para os problemas do antigo dique. O risco de contaminação e posterior saturação do núcleo, consistente de pedras de 10 kg, era iminente. Sua desestabilização comprometeria a estabilidade da proteção, constituídas por rochas de 1.500 kg e por blocos pré-molda de concreto de 0,9 e 1,4 m3.

Descrição da solução

A solução consistiu em colocar um geotêxtil nãotecido Bidim RT-31, que foi instalado em painéis de m de comprimento por 5 m de largura. Primeiramente foram retirar restos de madeira e metal da estrutura original. O geotêxtil é apoiado tanto nas rochas do antigo dique como sobre a praia natural, conformando a base de assento da nova estrutura.

Vantagens da solução

A utilização do geotêxtil Bidim RT-31 foi devido a 3 razões:

  1. Excelentes propriedades hidráulicas (permeabilidade e abertura de filtração), por ser um nãotecido agulhado, para atuar como filtro do solo existente;
  2. Elevada resistência mecânica (puncionamento, resistência a tração e rasgo), por ser de filamentos contínuos, que permite absorver os esforços de instalação e a posterior carga de pedras, atuando como um eficaz separador durante a vida útil da obra;
  • Facilidade construtiva derivada de seus filamentos de poliéster, polímero que por ser mais pesado que a água impede que o geotêxtil flutue quando saturado.

Data de execução

Fevereiro de 2006.

Projetista

HIDRA Serviços de Engenharia.

Construtora

Marin AS, Coninas AS, UTE.

Proprietário

Consórcio de Gestão do Porto de La Plata.

DESCRIÇÃO DOS GEOSSINTÉTICOS UTILIZADOS

Manta Geotêxtil Bidim RT-31

MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 31 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 27 KN/M

DESENHO ESQUEMÁTICO

Figura 1 – Corte esquemático do dique.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Foto aérea do Dique.
Dique antes da reparação e reforço.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-31.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-31.
Lançamento de pedras sobre o geotêxtil Bidim RT-31.
Execução da subcapa com
pedras de 340 kg.
Detalhe final do dique com a proteção em blocos pré-molda de concreto.

UTILIZAÇÃO DE GEOTÊXTIL BIDIM PARA EXECUÇÃO DE DIQUES CONTÍNUOS NAS INSTALAÇÕES DO SESC PANTANAL MT



Autor:
 Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.

DADOS GERAIS

Assunto

Utilização do geotêxtil Bidim para execução de dique contínuo nas instalações do SESC Pantanal.

Local

SESC Pantanal, MT.

Descrição do problema

Durante o período de chuvas o nível das águas rios situa na região do Hotel Sesc Pantanal subia consideravelmente, provocando inundações nas instalações do hotel.

Descrição da solução

Emprego de geotêxtil Bidim RT-31 em forma de dique contínuo (conhecido popularmente como “Salsichão”) preenchido com aterro hidráulico. O dique apresenta uma declividade longitudinal para permitir a drenagem das águas.

Vantagens da solução

Obra de execução extremamente rápida e custo inferior quando comparado com outras soluções. No presente caso, o dique de 200 m de extensão foi executado em 3 dias.

Quantidade

200 m lineares de dique com 860 m² de geotêxtil Bidim RT-31

Data de execução Dezembro de 2001.

Proprietário

SESC Pantanal, MT.

Projetista

Apoio Bidim.

Construtora SESC Pantanal, MT.

2 DESCRIÇÃO DO GEOSSINTÉTICO UTILIZADO

Manta Geotêxtil Bidim RT-31

MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 31 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 27 KN/M

3 DESENHO ESQUEMÁTICO

Figura 1 Seção transversal típica do dique contínuo executado sobre o terreno do SESC

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Entrada do Hotel SESC Pantanal.
Bobina de geotêxtil
Bidim RT-31 já costurado em forma de tubo e pronta para ser utilizada na obra.
Nesta obra foi executada uma fôrma, constituída por perfis metálicos e pranchas de madeira, para contenção provisória do tubo durante o enchimento.
Notar o nível d’água já se elevando no lado direito da foto.
Construção da fôrma e introdução do geotêxtil Bidim RT-31 (já costurado) no interior da fôrma.
Construção da fôrma e introdução do geotêxtil Bidim RT-31 no interior da fôrma.
Vista do interior da fôrma, mostrando o tubo geotêxtil Bidim RT-31 já instalado.
O tubo geotêxtil Bidim RT-31 é suspenso no interior da fôrma para dar início ao enchimento.
Equipamento para bombeamento do aterro hidráulico.
Mangote para transporte do material hidráulico introduzido no dique contínuo.
Preenchimento do dique com material hidráulico.
Notar a água que passa pelo tubo geotêxtil Bidim RT-31 no lado direito da foto.
Vista geral do dique preenchido ainda no interior da fôrma.
Vista geral do dique preenchido ainda no interior da fôrma.
Extremidade do dique, mostrando o detalhe da costura.
Dique já preenchido e fôrma removida.
Dique já preenchido e fôrma removida.
Notar extremidade do dique (costura), ponto de deságue.
Recobrimento do dique com solo para proteção contra vandalismo e ação de raios UV.
Vista geral do dique concluído.
Vista geral do dique concluído.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO REFORÇO NA BASE DO DIQUE DE POLDERIZAÇÃO, NA ÁREA DE VÁRZEA DA USINA CORURIPE MUNICÍPIO DE CORURIPE ALAGOAS

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.

RESUMO

Este trabalho relata a aplicação do geotêxtil Bidim (nãotecido agulhado, 100% poliéster, filamentos contínuos) como reforço na base na construção de diques na área de várzea da Usina Coruripe, no Município de Coruripe/AL.

O PROBLEMA

Implementar um sistema de reforço na base na construção dos diques na área de várzea da Usina Coruripe.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado a manta geotêxtil Bidim como elemento de suma importância para a construção dos diques.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Maio de 1993
  • LOCALIZAÇÃO: Município de Coruripe/AL
  • CLIENTE: Patrumec Patrulha Mecanizadora Agrícola Ltda
  • TIPO DE OBRA: Diques
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: Elemento de reforço
  • QUANTIDADE UTILIZADA: Quantidade não especificado do geotêxtil Bidim RT-21

FINALIDADE DA OBRA

A obra teve como finalidade permitir o aproveitamento, para plantio de cana de açúcar, de uma área de várzea altamente fértil, e situada relativamente próxima as instalações de moagem da Usina.

Para tanto, tornava-se necessária a proteção dessa área de várzea, mediante a construção de um dique de polderização, contra os frequentes transbordamentos do Rio Coruripe.

Segundo da experimentais da Usina, na área da várzea, devidamente protegida e drenada, a produtividade alcança de 100 a 0 toneladas de cana por hectare, enquanto a produtividade média no restante da Usina se situa em torno 60 t/ha.

A Figura 1 apresenta o mapa de localização da obra.

Figura 1 Mapa de localização da obra.

DESCRIÇÃO DA OBRA

Antes de a Consultora Engenord ser contratada para desenvolver este projeto, a Patrumec já havia executado alguns trechos do dique sem o geotêxtil Bidim como reforço de base. Nos locais onde existe solo mole houve rupturas de grande porte, trazendo grandes prejuízos, principalmente quando há enchente no rio Coruripe aonde as águas chegam a atingir a área de várzea devido à ruptura.

Segundo os resulta de sondagens e ensaios de laboratório, ficou evidenciado a presença de uma camada de (10 cm de média) de argila orgânica mole e muito mole, que pode conter horizontes turfosos, muito compressível de baixa resistência ao cisalhamento e altamente susceptível às flutuações do nível d’água subterrânea.

De acordo com os resulta de sondagens e ensaios de laboratórios, esta área tem um substrato altamente compressível Cc > 1,0, coesão 1 t/m², espessura média de 10 cm e nível d’água inferior a 1,0 m.

PROCESSO CONSTRUTIVO

O projeto recomendou que nos diques com altura até 3 m sejam executa em estágios de carregamento ao longo de 180 e 300 dias. Devido ao longo período de estabilização este tipo de execução foi descartado.

Para prazos menores e altura maior a Consultora recomendou executar o aterro sem compactação com o material proveniente do corte do dreno, reforço de base constituído por geotêxtil Bidim RT-21 conforme o seguinte procedimento:

  • Afastamento do offset do aterro para crista do talude do dreno  mínimo  m;
  • A execução do aterro deve obedecer à metodologia e seqüência estabelecida a seguir (Figura 2):

1º Amassar contra o terreno a vegetação rala existente no local para estivar o aterro; 2º Colocar o geotêxtil Bidim;

3º Colocar o aterro no offset;

4º Dobrar o geotêxtil conforme indicado;

5º Complementar o aterro no offset;

6º Executar o aterro na parte central do dique;

7º Elevar o aterro no off set; 8º Complementar o aterro.

12,60

6,003,003,60
  1. Vegetação rala existente.                2             3
    1. Executar amassamento da vegetação contra o terreno.
    1. Colocar sobre a vegetação amassada, manta de geotêxtil.
    1. Executar aterro sobre a manta de geotêxtil, mas laterais da seção tipo do dique.
    1. Bobrar a manta de geotêxtil sobre aterros já executa.
    1. Executar aterro laterais, seguindo o off-set da seção tipo do dique.
    1. Executar aterro na área central do dique.

8  

Executar aterro laterais, seguindo o off-set da seção tipo do dique.

9  

Executar aterro na área central do dique.

10

Executar aterro final, seguindo o off-set da seção tipo do dique.

                                                                              (a) Detalhe da execução.

O material resistênte Nota: Todas as dimenções são dadas em metros (b) Final da execução. Figura 2 Seção transversal do aterro. A união do geotêxtil Bidim foi feita por costura (Figura 3).

Devido ao volume de aterro, foi necessário fazer complementação com o material retirado a montante do dique.

A compactação foi executada de maneira natural, ou seja, pelo próprio peso do material e auxílio das conchas equipamentos.

Existe um contrato de manutenção para a reposição do aterro devido à retração do material e erosões.

Foi observado recentemente que em função do adensamento do solo mole, tornou-se necessário a complementação do material de aterro, com a finalidade de se manter o nível do dique.

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A adoção do geotêxtil Bidim no reforço de base do dique, foi para estabilização do aterro no menor prazo de tempo em função da altura (3 a 3,5 m), uma vez que, os diques com altura de até 3,0 m sendo executa em estágios de carregamento levaria um período de 180 à 300 dias sem que ocorram grandes rupturas.

Em função das características da obra a Engenord Ltda., responsável pelo projeto, definiu o geotêxtil Bidim RT- 21, como elemento de reforço da base do dique.

A especificação do geotêxtil Bidim RT-21 foi baseada em suas propriedades mecânicas, tais como:

  • Resistência à tração;
  • Alongamento na ruptura; – Resistência ao puncionamento e, – Resistência ao rasgo trapezoidal.

O geotêxtil Bidim desempenha a função reforço na etapa construtiva, isto é, quando aplicado na interface aterro/solo mole redistribui as tensões sobre o solo de fundação, aumentando a sua capacidade de suporte. Ao mesmo tempo, minimiza os recalques diferenciais e deformação horizontal da fundação e contribui para um aumento do coeficiente de segurança à ruptura generalizada.

Em função de sua resistência à tração incorpora uma resistência interna do maciço, evitando a ruptura do solo e desestabilização  taludes.

O geotêxtil Bidim RT-21, em função das suas propriedades hidráulicas (permeabilidade normal, permissividade, permeabilidade transversal, abertura de filtração), desempenha função drenagem transversal, permitindo a condução pelo plano do geotêxtil da água expulsa durante o processo de adensamento, minimizando o tempo de recalque.

AGRADECIMENTOS

Nossos sinceros agradecimentos ao Geólogo Ediberto Vasconcelos, Diretor da Consultoria Engenord Ltda. e ao Eng. Antonio Donizete Alves, Gerente Técnico Operacional da Patrumec.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Transporte do geotêxtil Bidim.
Instalação do geotêxtil Bidim após a preparação do terreno.
Geotêxtil Bidim com a emenda por costura e a espera do material de aterro.
Execução do aterro.
Dobra do geotêxtil Bidim no offset.
Escavação do material externo para complementação do aterro do dique.

ESTABILIZAÇÃO DE DIQUE CONTÍNUO NA COLÔNIA CASTROLANDA COM UTILIZAÇÃO DA MANTA BIDIM

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

JANEIRO 1991 Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.

RESUMO

A Granja Capão Alto situa-se na Colônia Castrolanda no município de Castro/PR, região sudeste do estado. Esta Granja necessitava de um sistema de estabilização de diques contínuos que têm por função proteger áreas de plantio das inundações provocadas pelos rios Lapó e Taquara nos períodos chuvosos, uma vez que nessa época surge um lençol freático fictício no maciço, provocando o carreamento de partículas finas do solo, que devido as forças de percolação, incidem em pontos de erosões no pé do talude. No entanto, para sanar esse problema foi utilizado a manta Bidim RT-10.

O PROBLEMA

Carreamento de partículas finas do solo, que devido as forças de percolação, incidem em pontos de erosões no pé do talude, causado pela inundação dos rios Lapó e Taquara.

A SOLUÇÃO

A Manta Bidim RT-10 foi utilizada para conter o carreamento de partículas finas do solo que devido as forças de percolação, incidem em pontos de erosões no pé do talude causado pela inundação dos rios Lapó e Taquara.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: MARÇO DE 1991
  • LOCALIZAÇÃO: CASTRO/PR
  • CLIENTE: Sr. Jan Hassjes.
  • TIPO DE OBRA:  ELEMENTO DE REFORÇO MULTICAMADAS
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: ELEMENTO FILTRO-SEPARADOR DA OBRA
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 1000 M DE GEOTÊXTIL BIDIM RT-10

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Inicialmente procedeu-se um estudo do provável caminho da água de percolação no maciço para locar a linha onde seria instalada a cortina filtrante.

Optou-se pela instalação mais a jusante possível do ponto de incidência das águas de inundação, pois a área de contribuição anterior a cortina seria maior e o carreamento de finos do solo posterior a cortina seria mínimo.

Foram leva em consideração, nesta locação, dois fatores básicos:

  • Manter uma distância mínima da margem, de modo a permitir o deslocamento e apoio da retro- escavadeira durante a execução das valas;
  • Preservar a vegetação existente na margem, por ser esta uma estrutura natural de suporte no controle da erosão.
Figura 3 Seção tipo.

INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A seguir são apresenta os procedimentos para instalação do geotêxtil Bidim, separa por fases.

1ª Fase

– Locação do eixo principal para execução das valas baseado no que foi mencionado anteriormente (Figura 4). – Locação das saídas laterais para descarga tubos de drenagem. O distanciamento entre as saídas laterais foi dimensionado conforme a contribuição que estará sujeita ao tubo dreno, no projeto em questão foi de 20 m. – Instalou-se, no ponto de descarga, uma caixa de brita para evitar erosão (Figura 5).

2,0 var. 5,0 Unidade de medida metro(m) Eixo principal das valas Saída lateral para descargas Caixa de brita Figura 4 Seção tipo (1ª Fase).

2ª Fase

  • Abertura das valas, colocando o material retirado na parte central do maciço.
  • Dimensões das valas: Inclinação 0,6: 2 m

Profundidade média 2,0 m

Largura superior 1,5 m

Largura inferior (base) 0,3 m

  • A altura da vala está relacionada com o nível d’água mínimo a jusante do dique, respeitando que a base da vala deveria ser mantida 20 cm acima do nível mínimo (Figura 6).

3ª Fase

– Regularização da base e laterais das valas, verificando-se as cotas para ser mantida uma inclinação de 0,5.

4ª Fase

  • Instalação do geotêxtil Bidim nas valas.
  • O geotêxtil Bidim foi aderido à parede mais próxima ao fluxo de percolação da água, para um melhor direcionamento do referido fluxo para o tudo dreno (drenagem planar do geotêxtil).
  • Para a fixação do geotêxtil Bidim utilizaram-se piquetas de madeira, os quais foram fixar nas bordas da manta, distância de 50 cm, entre si.
  • Durante a colocação, deixou-se uma folga de 30 cm do geotêxtil na base das valas, para posterior recobrimento do tubo dreno (Figura 7).

Fase

– Instalação do tubo na base da cortina e recobrimento do mesmo com a manta (Figura 7).

Figura 7 Seção tipo (4 e 5ª Fase).

Fase

– Recobrimento inicial da vala deslocando-se material das paredes com o uso da “pá de mão”. Tal procedimento evita a movimentação do tudo dreno e permite, próximo ao mesmo, a instalação de um material arenoso limpo que auxiliará no sistema drenante (Figura 8).

7ª Fase

  • Enchimento total da vala utilizando-se uma “pá mecânica” instalada em trator, removendo-se o material retirado anteriormente.
  • Durante esta operação, os operários fazem apoio nas bordas da manta, auxiliando a fixação por piquetes (Figura 8).

Recobrimento inicial das valas (materiais das paredes) Recobrimento final das valas (material retirado)

                                            Figura 8 Seção tipo (6 e 7ª Fase).

8ª Fase

– Encerra-se a instalação da cortina filtrante com a compactação e nivelamento da superfície do dique (Figura 9).

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM NA OBRA

Na cortina filtrante em diques contínuos, o geotêxtil Bidim apresenta basicamente duas funções: FILTRAÇÃO e

DRENAGEM PLANAR.

Na função FILTRAÇÃO, o geotêxtil Bidim por ser altamente permeável e possuir um grande poder de retenção, permite o fluxo de água interno no maciço sem que haja perda de partículas sólidas, estabilizando assim a estrutura.

Aplicado no recobrimento tubos de drenagem, o geotêxtil Bidim evita que partículas finas do solo obstruam os orifícios tubos, garantindo maior vida útil  mesmos.

Na função DRENAGEM PLANAR devido sua alta transmissividade, o geotêxtil Bidim auxilia para que a água de percolação do maciço seja direcionada para os tubos instala na base da cortina filtrante acelerando assim o processo de escoamento.

DETALHES DA APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Especificamente para essa obra, foi desenvolvida uma pá para retroescavadeira, cujo formato estabelecia a inclinação das paredes e fundo de vala, requeri em projeto (Figura 10).

Tal procedimento otimizou muito a execução das valas, e reduziu o trabalho braçal apenas para regularização e acerto das cotas de fundo, objetivando a inclinação de 0,5 %.

VISTA FRONTAL    VISTA LATERAL

– Unidade de medida: metro (m)

Figura 10  Vista frontal e lateral da pá desenvolvida para a retroescavadeira.

QUANTIDADE DE GEOTÊXTIL BIDIM

Na referida obra foram consumir aproximadamente 23.000 m² de geotêxtil Bidim RT-31 aplicado em multicamadas no corpo do aterro, e 5.500 m² de RT-16 utilizado para fazer a separação entre o aterro já existente e o novo aterro (Figura 3).

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Vista frontal do dique contínuo na Colônia Castrolanda. A frente do mesmo verifica-se uma plantação de soja e ao fundo, referenciado nas árvores, o local onde ocorrem as inundações rios Lapó e Taquara.
Abertura da vala onde será instalada a cortina filtrante. Observa-se o operário efetuando a regularização nas paredes e fundo da vala.
Fixação do geotêxtil Bidim RT- 10 na vala com uso de piquetes. Verifica-se no fundo da vala a folga de 30 cm deixado para o recobrimento do tubo dreno (Ø 75 mm).
Recobrimento inicial da vala, escarificando-se as paredes com o uso de pá de mão.
Recobrimento total da vala com o uso de pá mecânica. Em detalhe os operários auxiliando a fixação feita com piquetes para evitar deslocamentos na manta.
Detalhe da pá utilizada na retro- escavadeira para execução das valas.