PRODUTO UTILIZADO: GEOMEMBRANA DE PEAD – GEOROMA 1,5mm/GEOCOMPOSTO DRENANTE ROMADRAIN 2GT QUANTIDADE: 9.932 m² Data: Novembro / 2010
Necessidade da Obra
O canal da PCH Carandaí possui 80 anos e trabalha na geração de energia para o consumo da própria indústria. Com 800 m de comprimento buscava-se uma solução para aumentar a velocidade do fluxo da água sem que isso erodisse as bordas do canal.
Processo Construtivo
A solução previa gerar o menor impacto possível no canal já construído. Foi programado como sistema de drenagem subsuperficial, a instalação do Geocomposto Drenante RomaDrain 2GT, em toda a base do canal, com saídas de água por meio de tubo dreno a cada 50 m. Para o sistema de impermeabilização, foi prevista a instalação de Geomembrana de PEAD GeoRoma de 1,50 mm de espessura. A grande dificuldade para a instalação da manta nesta obra, foi à condição de contorno para a sua fixação. Como solução para este problema, foi sugerida a colocação de sacos de areia temporários na base do canal, junto às paredes visando à conformação da Geomembrana na parede de concreto.
A ancoragem na base superior do canal foi realizada por meio de fincapinos fixados junto ao concreto existente, devidamente espaçados, para garantir uma boa ancoragem da manta. O acabamento na margem direita do canal foi realizado com a fixação de uma cantoneira. Na margem esquerda do canal foi prevista a colocação de geotêxtil nãotecido abaixo da Geomembrana para protegê-la de possíveis danos.
O acesso ao canal é restrito e fechado em ambos os lados. Esta situação obrigou a Equipe de instalação a soldar a geomembrana dentro do canal, mesmo sendo taludes perpendiculares /retos.
O canal foi todo revestido com Geomembrana de PEAD GeoRoma. O serviço de instalação foi executado por uma das Equipes da Seagro Engenharia de Impermeabilização, uma das mais experientes empresas de instalação do Brasil. Com a colocação da manta no canal, espera-se um incremento interessante na geração de energia da Usina devido à diminuição de atrito da água com a manta.
Materiais Utilizados: Geomembrana PEAD 1,50 mm / Geocomposto Drenante 2GT
Local: Zona Rural, Palestina de Goiás, GO
Quantidade: 32.000 m²
Cliente e necessidade da obra:
A empresa Tamboril Geração de Energia S.A. iniciou suas operações em 2011. Sua principal atividade é a geração de energia elétrica.
A PCH Tamboril possui capacidade de gerar 29,3 MW de energia, onde toda a energia gerada é transportada e conectada à Subestação de Iporá, atendendo uma população de cerca de 150 mil pessoas. Com a disponibilização desta energia, a região ganhou um extraordinário reforço energético, possibilitando a instalação de grandes indústrias na região do oeste goiano.
O canal de adução possui aproximadamente 7 Km de extensão e as dimensões médias da seção com necessidade de tratamento são: 15 m de base, 6,5 m de profundidade e 5,0 m de altura de água, com sua totalidade revestida de Geomembrana de PEAD 1,50 mm, gerando velocidade de 0,4 m/s e vazão de 45 m³/s.
O local possui o solo rochoso (figura 1) e o canal de adução que estava em funcionamento apresentou erosão dos taludes e, consequentemente, o arraste/perfuração da Geomembrana de PEAD 1,50 mm em um trecho de aproximadamente 700 m, possivelmente ocasionado pela falta da instalação de drenos subsuperficiais e de canaletas de água pluvial. Sendo assim, a equipe da Tamboril Energética contatou a equipe técnica da Roma Soluções em Geossintéticos a para elaboração de uma solução técnica viável.
Figura 1: Solo local rochoso e os taludes erodidos.
Processo construtivo:
A equipe Técnica Roma recebeu o projeto de recuperação e tratamento da seção que apresentou o problema, sendo especificado o uso de Geocélulas preenchida com solo cimento para a estabilização do talude e a devida proteção mecânica da Geomembrana, porém, apesar de funcional, o projeto geraria um investimento que ultrapassaria o previsto e aprovado para a obra.
Visando a viabilidade técnica e econômica, a equipe Técnica Roma sugeriu a aplicação do RomaDrain Geocomposto 2GT para a proteção mecânica e drenagem dos líquidos, garantido assim, a estabilidade e a proteção do sistema e, consequentemente, atendendo o previsto tecnicamente e economicamente pela Tamboril Energética. A sugestão técnica foi desenvolvida com os detalhes do substrato ideal para a acomodação dos geossintéticos, as ancoragens longitudinais e transversais para atender a fixação, sistemas de drenagem subsuperficial e drenagem pluvial, condições de fluxo do canal e os respectivos croquis de apresentação (figura 2).
Figura 2: Sugestão Técnica Roma contemplando RomaDrain Geocomposto 2GT e Geomembrana GeoRoma 1,50 mm.
A sugestão técnica foi aprovada, gerando a instalação de 32.000 m² do RomaDrain Geocomposto 2GT e 32.000 m² de Geomembrana GeoRoma 1,50 mm (figura 3).
Figura 3: Foto da obra desenvolvida através da sugestão técnica Roma – RomaDrain Geocomposto 2GT e Geomembrana GeoRoma 1,50 mm.
As bobinas do Romadrain Geocomposto 2GT foram fornecidas especialmente com 2,0 m de largura e 40 m de comprimento, projetadas para a maior eficiência e praticidade na instalação, pois permitiram que envolvessem toda a seção do canal sem necessidade de cortes/emendas do produto. O produto Geocomposto Romadrain 2GT é formado com o núcleo de Georrede de PEAD e ambas as faces acopladas a um Geotêxtil Nãotecido, gerando a proteção mecânica da Geomembrana em função do solo rochoso local e a fácil drenagem de águas provindas de chuvas e/ ou lençol freático. Para fixação, foram utilizadas as valas longitudinais de ancoragem da Geomembrana GeoRoma 1,50 mm.
Para o correto dimensionamento da espessura necessária da Geomembrana, de modo a atender os esforços com segurança, foi utilizada a equação 1 usualmente utilizada na literatura técnica, resultando na especificação da Geomembrana 1,50 mm.
Equação 1: Determinação da espessura necessária da Geomembrana GeoRoma.
Resultado:
Os 700 m do canal de adução foram recuperados com eficiencia técnica e econômica, conforme as soluções disponibilizadas pela Roma, gerando mais um caso de sucesso catalogado pela empresa (figura 4).
Figura 04: Canal concluído – Solução Roma Soluções em Geossintéticos.
Utilização de geotêxtil Bidim como elemento estruturante em impermeabilização in loco.
Local
Vitória-ES
Geossintético
Manta Geotêxtil Bidim VP05.
Descrição do problema
Impermeabilização in loco é uma prática muito utilizada em obras residenciais, mas a aplicação somente da emulsão sem um estruturante pode provocar o escorrimento desta, imperfeições na superfície ou até mesmo furos na camada impermeabilizada pela ação de elementos perfurantes.
Descrição da solução
A utilização do geotêxtil Bidim VP05 como estruturante de emulsões nas aplicações em obras de impermeabilização é uma ótima solução.
Vantagens da solução
A utilização do Bidim VP05 evita o escorrimento tanto nas aplicações horizontais como nas aplicações verticais, evita imperfeições na superfície e evita o puncionamento (furo) na camada impermeabilizada, prolongando assim a vida útil da área. A aplicação é extremamente simples e tem um custo menor se comparado com soluções convencionais.
Data de execução
2006
FUNÇÃO DO BIDIM VP05
A utilização da impermeabilização em áreas “molhadas” tem a função de evitar que a água penetre no piso ou parede, causando vários problemas as estruturas.
A utilização de um sistema impermeabilizante de boa qualidade diminui a ocorrência problemas evitando assim os constantes reparos necessários quando da penetração da água nas estruturas.
Devido à problemas na estanqueidade do tanque de resfriamento de água por aspersão, a Açucareira QUATÁ S/A que fica localizada na Região de São Paulo, necessitava de uma eficiente impermeabilização, e para tanto foi necessário a utilização do Geotêxtil Bidim RT-10 impregnado com emulsão asfáltica para que o problema fosse resolvido.
O PROBLEMA
O antigo sistema de impermeabilização era falho, visto que geravam infiltrações nos tanques de água da açucareira Quatá S/A.
A SOLUÇÃO
Com o dado problema a solução foi a execução de um sistema de impermeabilização com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica.
DADOS DA OBRA
DATA DE EXECUÇÃO: Maio 1988;
LOCALIZAÇÃO: São Paulo;
CLIENTE: Açucareira Quatá S/A;
TIPO DE OBRA: Reservatório De Água Para Sistema De Resfriamento Por Aspersão;
FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: Elemento Estruturante Do Sistema De Impermeabilização Asfáltica Executada;
QUANTIDADE: 5.500 M² – Geotêxtil Bidim Rt-10.
AVALIÇÃO – COMENTÁRIOS DO RELATÓRIO
A pista de rolamento formada entre a borda do tanque (mureta) e a crista taludes receberá compactação e revestimento primário com cascalho ou material similar. Nesta data, iniciou-se a execução das calçadas.
Segundo informação do gerente industrial da Açucareira Quatá S/A, Sr. Claudio Belodi, o foi preenchido com água no dia 15/05/88 e o sistema de resfriamento por aspersão entrou em funcionamento no dia 18/05/88.
A superfície do sistema de impermeabilização que fica fora da água, e recebe insolação diretamente, recebeu uma pintura de proteção composta de emulsão VITKOTE pura e 10% de cimento Portland, conforme sugerido.
Nossa orientação, durante a execução do sistema de impermeabilização (de que os pilares de apoio das tubulações deveriam receber um “colarinho” impermeabilizante até acima do nível d’água) não foi cumprida. O motivo alegado foi que ao fazer tal serviço verificaram que não tinha mais geotêxtil Bidim na obra, e face à urgência em se iniciar a operação do sistema, acabaram por não executar tal acabamento.
Ao observarmos a água que faz parte do sistema ficamos surpresos, pois a princípio, pelas informações que tínhamos, a água era bruta, sem maiores agressividades. Entretanto, a água contém resíduos do processo industrial, sendo originariamente ácida, sofrendo adição de hidróxido de cálcio para que o seu pH se situe entre 6,5 a 7,5 ao longo do sistema.
O controle e correção do pH é feito de hora em hora. No entanto a agressividade da água não preocupa o Sr.
Claudio Belodi, pois o controle procura deixar o pH neutro, e na pior das hipóteses, se chegasse ao tanque um “caldo” puro do processo, o pH seria de 5,5.
A temperatura da água é igual à temperatura ambiente, e no que se refere ao geotêxtil Bidim (100% poliéster), a água com pH entre 6,5 a 7,5 (neutro) e mesmo 5,5 (ácido) não representa nenhum perigo ao produto.
Segundo o engenheiro químico Eduardo d’Angelo da empresa ASFALTOS VITÓRIA, fabricante de emulsão VITKOTE, o asfalto não apresenta nenhum problema sob condições de pH e temperatura citadas acima. Entretanto, o mesmo propôs fazer um teste para o caso extremo, de pH 5,5, em parte do sistema de impermeabilização asfáltica.
Para verificar a ocorrência de algum vazamento do sistema, foi feita uma vistoria minuciosa nos taludes do aterro que compõe o tanque, estes estavam absolutamente secos. Apenas num ponto, ao pé do talude, que se situa na ombreira esquerda o aterro (visto da usina), observou-se um sinal de umidade. Mas o Sr. Claudio garante não se tratar de água proveniente do tanque, sendo de alguma tubulação enterrada ou infiltração de água superficial pela grama e que aí surge. Pela localização do ponto, tudo leva a crer, realmente, não se tratar de água de vazamento do tanque.
O sistema como um todo parece perfeito, em termos de estanqueidade, vislumbrando um bom desempenho do sistema de impermeabilização executado com geotêxtil Bidim impregnado com emulsão asfáltica.
A COPERSUCAR deverá vir à Açucareira Quatá S/A para fazer uma avaliação do sistema de aspersão, entre outros, nos meses de Julho, Setembro e Novembro.
Face ao interesse, não só pela obra em si, mais em função do desenvolvimento da aplicação de sistemas de impermeabilização sobre o solo, ficou programado com o Sr. Claudio Belodi outra visita à obra no mês de Janeiro/89 quando o tanque for esvaziado para eventuais manutenções.
O Sr. Claudio nos contou um incidente que achamos necessário registrar.
No início do funcionamento do sistema de aspersão, a água achou um caminho preferencial, se alojando atrás do sistema de impermeabilização, estufando-o como se fosse um “balão” (Figura 1). Este processo ocorreu devido o vazamento da tubulação enterrada (com diâmetro de grandes dimensões) próximo a borda do tanque.
Após a interrupção do fluxo de água e drenagem da mesma o sistema de impermeabilização asfáltica voltou a se apoiar no talude como anteriormente, sem apresentar danos. Apesar do susto, o fato serviu para comprovar a estanqueidade e resistência do sistema de impermeabilização asfáltica.
O incidente ocorreu em local onde a impermeabilização asfáltica foi executada corretamente com aplicação da emulsão diluída em águas nas primeiras aplicações.
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