Canal com revestimento em Geoweb preenchido com brita no fundo, concreto nos taludes laterais e vegetação nas bordas taludes laterais (sem contato com a água).
Local
SESC-RJ, Barra da Tijuca.
Descrição da aplicação
O canal, que contorna toda a área do SESC-RJ, foi revestido com Geoweb preenchido com concreto, brita e vegetação. O sistema de confinamento celular (Geoweb) foi ancorado com ganchos de fixação e tendões de poliéster (PET).
Para execução do canal foi necessário rebaixar o nível d’água da área com ponteiras e bombas, pois o nível freático nesta região é elevado. Além de possuir fins estéticos o canal também serve de reservatório de água, para irrigação da vegetação implantada no local.
Além do geotêxtil utilizado no canal, foi utilizado também um geotêxtil para separação e estabilização da estrada de acesso (Bidim RT-31) executada no local da obra.
GEOCÉLULA DE PEAD TEXTURIZADO E PERFURADO – DIMENSÃO DAS CÉLULAS DE 47,5CM X 50,8CM E ALTURA DE 7,5CM – JUNTAS SOLDADAS POR ULTRA-SOM COM RESISTÊNCIA MÍNIMA DE 1060N
Manta Geotêxtil Bidim RT-09
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 9 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 8 KN/M
Manta Geotêxtil Bidim RT-31
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 31 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 27 KN/M
Figura 1 – Planta baixa do SESC-RJ. Canal revestido com Geoweb em vermelho
Figura 2 Seção transversal do canal, trecho mais estreito.
Figura 3 Seção transversal do canal, trecho mais largo.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Escavação e rebaixamento do NA com ponteiras (crista do talude) e bomba submersa (fundo da escavação).
Detalhe da instalação das seções de Geoweb com tirantes, sobre o geotêxtil Bidim.
Preenchimento das seções de Geoweb com brita no fundo do canal e concreto nos taludes laterais.
Detalhe do revestimento de fundo do canal, em brita, para evitar problemas de subpressão, devido à oscilação do NA do terreno. Notar a bomba submersa para rebaixamento temporário do NA.
Canal maior já preenchido com água. Preenchimento da Geoweb instalada nas bordas taludes laterais com solo.
À frente, escavação do canal menor. Ao fundo, canal menor revestido com geotêxtil Bidim e Geoweb preenchida com concreto
Instalação das seções de Geoweb sobre o geotêxtil Bidim, canal mais estreito.
Utilização de geotêxtil Bidim em colchão e trincheira drenante na UHE Ponte de Pedra.
Local
Sonora, MT.
Descrição do problema
O canal da UHE Ponte de Pedra foi revestido com geomembrana de PEAD (1,5 mm de espessura) protegida com geotêxtil Bidim. Para evitar problemas de subpressão, o que poderia provocar o levantamento da geomembrana, foi executado um colchão drenante e uma trincheira drenante ao longo da base do canal. Para a execução deste sistema drenante é necessário instalar um elemento de filtro de forma que evite a colmatação do sistema.
Descrição da solução
Emprego de geotêxtil Bidim RT-10 como elemento de filtro na trincheira e no colchão drenante.
Vantagens da solução
Rápida execução, facilidade de instalação e custo inferior quando comparado com outras soluções como, por exemplo, filtro com gradação granulométrica.
Quantidade
Manta Geotêxtil Bidim RT-10: 250.000 m².
Data de execução
De 2003 a 2004
Proprietário
Ponte de Pedra Energética.
Projetista
Leme Engenharia.
Construtora Sigla Sadi Engepar.
DESCRIÇÃO DO GEOSSINTÉTICO UTILIZADO
Manta Geotêxtil Bidim RT-10
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO, 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 10 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 09 KN/M
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 Seção transversal típica do canal da UHE Ponte de Pedra.
Figura 2 Seção transversal típica do sistema de drenagem de base do canal (colchão e trincheira drenante).
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Escavação da trincheira drenante no pé do talude esquerdo.
Execução da trincheira drenante no pé do talude.
Vista geral da execução da trincheira, notando-se o geotêxtil Bidim RT-10 para proteção da geomembrana nos taludes e a geomembrana instalada ao fundo.
Bobinas de geotêxtil Bidim RT-10 e tubos para drenagem.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-10 na trincheira drenante.
Detalhe da trincheira drenante com dois tubos flexíveis perfura para drenagem.
Necessidade de proteção da geomembrana de PEAD (1,5 mm de espessura) com relação ao efeito de puncionamento do solo da base, considerando-se a pressão hidrostática na base e nas laterais do canal de adução da UHE Ponte de Pedra.
Descrição da solução
Emprego de geotêxtil Bidim RT-26 e RT-31 nos taludes laterais e na base do canal, respectivamente.
Vantagens da solução
Obra de rápida execução, facilidade de instalação e custo inferior quando comparado com outras soluções.
Quantidade
Manta geotêxtil Bidim RT-26: 336.000 m².
Manta geotêxtil Bidim RT-31: 145.000 m².
Data de execução
De 2003 a 2004
Proprietário
Ponte de Pedra Energética
Projetista
Leme Engenharia.
Construtora Sigla Sadi Engepar.
DESCRIÇÃO DO GEOSSINTÉTICO UTILIZADO
Manta Geotêxtil Bidim RT-26
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 26 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 23 KN/M
Manta Geotêxtil Bidim RT-31
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 31 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 27 KN/M
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 Seção transversal típica para especificações geotêxtis.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Vista geral da escavação do canal.
Vista geral da escavação do canal.
Vista geral da instalação do geotêxtil Bidim.
As emendas do geotêxtis Bidim foram realizadas por fusão através de ar quente (380ºC).
Vista da trincheira de ancoragem na crista do talude.
Vista geral do canal com o geotêxtil Bidim em primeiro plano sendo temporariamente fixado com sacos de areia. Á esquerda da foto a trincheira de ancoragem.
Vista da instalação do geotêxtil Bidim, com fixação temporária com sacos de areia para evitar o deslocamento durante a instalação.
Instalação do geotêxtil Bidim e da geomembrana.
Geomembrana já instalada com o geotêxtil Bidim ao fundo.
Vista dormentes de concreto (150 kgf cada peça) para fixação da geomembrana.
Vista dormentes de concreto para fixação da Geomembrana.
Instalação dormentes para fixação.
Vista do canal concluído.
Vista do canal concluído.
Vista do canal concluído.
Canal concluído e região da tomada d’água.
Vista aérea do empreendimento, mostrando a barragem no centro da foto.
Calha do Tietê: Uso da manta geotêxtil Bidim como elemento de filtro para revestimento em gabião colchão.
Local
Paulo, SP.
Geossintético
Manta geotêxtil Bidim com resistência à tração de 15 kN/m.
Descrição do problema
A calha do Rio Tietê, em Paulo, está sendo rebaixada e os taludes revesti com gabião manta e concreto projetado. Para que o gabião manta desempenhe adequadamente o papel de elemento drenante e de proteção erosiva taludes é essencial a instalação de um elemento filtrante entre o terreno natural, constituído principalmente por solos aluvionares (quaternários), e o gabião colchão.
Descrição da solução
Emprego da manta geotêxtil Bidim desenvolvido especificamente para esta obra com as seguintes propriedades especificadas em projeto: resistência à tração na direção longitudinal de 15 kN/m e abertura de filtração 110 m. Apesar de irrelevante a gramatura foi fixada em 300 g/m².
Vantagens da solução
Haveria enormes dificuldades em se executar uma camada filtrante convencional com areia, principalmente considerando-se a execução em talude. O emprego do geotêxtil Bidim permitiu a execução do filtro com grande rapidez em um talude com inclinação relativamente acentuada (1V:1,7H).
Quantidade
Ao final da obra serão revesti 22 km de margens com a manta geotêxtil Bidim com resistência à tração de 15 kN/m. Esta extensão equivale a 44 km de taludes revesti com gabião colchão e geotêxtil.
Data de execução
Obra em execução desde 2003.
Projetista
Inicialmente Maubertec, na seqüência Hidro Studio e ENGECORPS.
O sistema de revestimento consiste em um gabião manta com concreto projetado, ancorado a um gabião caixa na crista do talude. O geotêxtil Bidim é ancorado na mesma trincheira do gabião caixa. Em algumas situações pode ocorrer um desnível entre o lençol freático e o nível d’água no leito do rio. Para que ocorra a drenagem ao longo do gabião colchão deve existir um filtro entre este e o terreno natural. Assim sendo, o geotêxtil Bidim desempenha papel de filtro.
A Tabela 1 resume as propriedades do geotêxtil, especificadas em projeto, e a frequência de amostragem fiscalizada pelo DAEE e ensaio em Laboratório de Controle Tecnológico (LCT):
Propriedade
Método de Ensaio NBR 12824
Responsável LCT
Frequência
Valor
Resistência à tração
5.000 m²
15 kN/m (mín. longe.)
AOS
AFNOR
LCT
10.000 m²
0,11 mm (Max.)
Gramatura
NBR 12568
LCT
5.000 m²
270 a 330 g/m²
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Escavação da trincheira e ancoragem do geotêxtil Bidim na mesma vala de ancoragem do gabião colchão.
Compactação do solo na trincheira de ancoragem. Na crista do talude é executado um gabião caixa preenchido com solo para ancoragem do gabião colchão.
Geotêxtil Bidim instalado, posicionamento das pedras no gabião colchão. Notar a grande quantidade de operários para execução desta etapa.
Trecho do canal revestido e pronto para receber o concreto projetado. Anterior ao lançamento do concreto é lançada uma camada de brita sobre o enrocamento para minimizar a perda do concreto por infiltração.
Execução do revestimento com concreto projetado.
Inicialmente o projeto previa concreto em placas, com grama entre as placas. Esta solução foi alterada, pois a grama não vingou.
Detalhe do geotêxtil Bidim sob o gabião.
Detalhe da ancoragem do geotêxtil Bidim e do gabião colchão.
Trecho em execução próximo a um conhecido clube de futebol paulista.
Trecho em execução. Notar o geotêxtil Bidim sendo instalada.
Trecho a ser revestido com concreto projetado.
Notícia no Estado de S. Paulo de dezembro de 2003. A solução com grama entre as placas de concreto foi abandonada, pois logo após a visita do governador o nível d’água no rio elevou-se devido a uma chuva intensa e provocou a morte da grama. Está sendo estudada uma solução em vegetação no trecho superior do talude, longe da influência da água do rio.
Utilização do geotêxtil Bidim como reforço de base de aterro sobre solo mole na Barra da Tijuca, RJ.
Local
Barra da Tijuca, RJ
Descrição do problema
Este é o caso de mais um empreendimento imobiliário em implantação na Barra da Tijuca, RJ. O subsolo da região é constituído por sedimentos marinhos com vários metros de espessura e resistência ao cisalhamento muito reduzida. A presença desta espessa camada de solo muito mole impede o acesso de equipamentos e a execução das instalações para o início das obras.
Descrição da solução
Emprego de reforço de base de aterro sobre solo mole empregando-se o geotêxtil Bidim RT-31 para posterior execução de um aterro de conquista. Este aterro foi executado para as vias de acesso ao empreendimento para possibilitar a entrada de equipamento para o início das obras. Houve remoção da vegetação de maior porte, sendo em seguida instalado o geotêxtil Bidim RT-31 sobre a superfície do terreno.
Vantagens da solução
Possibilidade de conquista da área com grande rapidez e custo bastante reduzido.
Resumo de Dissertação de Mestrado, Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA.
Título
Fatores de influência no comportamento de camadas Antirreflexão de trincas com geossintéticos.
Autor
Fernando Wickert.
Orientadora
Prof.ª. Delma Vidal.
Resumo
O trabalho tem a finalidade de discutir o comportamento do geotêxtil impregnado com asfalto utilizado na restauração de pavimentos flexíveis. O trincamento do pavimento acelera a queda do nível de serventia, prejudicando a qualidade funcional do pavimento para o usuário. Para se fazer uma boa restauração, que tenha uma vida de fadiga igual ou superior ao período de projeto, devemos identificar as causas do surgimento das trincas na superfície do pavimento. O trincamento pode ser controlado ou retardado através do aumento da espessura da camada de recapeamento ou com a utilização de camadas Antirreflexão de trincas entre a camada antiga e a nova. Como em qualquer sistema utilizando geossintéticos há uma grande variedade de fatores que influenciam no desempenho do pavimento restaurado. No caso da pavimentação utilizando geotêxtil, esses fatores incluem: o tipo de geotêxtil utilizado, o processo de instalação, o tipo de ligante utilizado, a taxa aplicada e uniformidade, a condição de superfície e preparação, as propriedades do revestimento e as condições climáticas ou geográficas. Foi realizado um conjunto de ensaios com diversos tipos de geotêxtis, analisando o efeito da temperatura, ensaios de tração de faixa larga sem impregnação e com impregnação e ensaios de permeabilidade com diversas taxas de ligante. Estes ensaios objetivaram concluir que cuida na instalação e na escolha do material podem trazer benefícios futuros no que tange ao desempenho de pavimentos flexíveis restaura com camadas de geossintéticos. Através estu realiza, chegou-se à conclusão de que a maioria insucessos foi causada por problemas na instalação, sendo a impregnação insuficiente, em função da quantidade de ligante aplicada, da espessura do geotêxtil e da má impregnação de juntas e de dobras, a principal causa defeitos observa.
Ano da Defesa
2003
FATORES DE INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO DE CAMADAS ANTI-
REFLEXÃO DE TRINCAS COM GEOSSINTÉTICOS
Fernando Wickert
Tese apresentada à Divisão de Pós-Graduação do Instituto Tecnológico de Aeronáutica como parte requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ciência no Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica na Área de Infraestrutura de Transportes. Orientadora: Prof. Dra. Delma de Mattos Vidal
RESUMO DO ESTUDO EXPERIMENTAL
Foram realiza ensaios de laboratório para um melhor entendimento do comportamento do geotêxtil e ligantes frente às situações encontradas no campo. Foram realiza ensaios de tração de faixa larga (com e sem impregnação), retenção de asfalto, temperatura e permeabilidade, com cinco tipos de geotêxtis. Apresentam-se os ensaios e uma discussão resulta destes ensaios.
Produtos ensaia
Para os ensaios de laboratório foram utilizar cinco tipos de geotêxtis:
Tipo 1
Geotêxtil nãotecido agulhado de fibras cortadas, 100% polipropileno com massa por unidade de área nominal de 150 g/m², de cor cinza;
Tipo 2
Geotêxtil nãotecido agulhado de filamentos contínuos, 100% poliéster com uma massa por unidade de área nominal de 150 g/m², de cor cinza;
Tipo 3
Geotêxtil nãotecido agulhado, 100% polipropileno com uma massa por unidade de área nominal de 150 g/m², de cor branca;
Tipo 4
Geotêxtil nãotecido termo fixado, 100% polipropileno com uma massa por unidade de área nominal de 200 g/m², de cor cinza;
Tipo 5
Geotêxtil nãotecido termo fixado, 80% poliéster e 20% polipropileno com uma massa por unidade de área nominal de 150 g/m², de cor branca.
Os resulta obtido são mostra na tabela abaixo.
Ma (g)
C.V. (%)
54,66 19,97 15,81 18,89 20,25
Ma min (g)
141 133 152 196 132
Ma max (g)
234 164 182 238 158
Tabela 1 Massa por unidade de área geotêxtis ensaia.
Comentários
Foi observado que os geotêxtis de fibra cortada têm uma variação maior se comparado com os de filamentos contínuos. No caso de geotêxtis termofixo, observou-se uma maior homogeneidade.
A Figura 1 ilustra uma manta de geotêxtil fabricado com fibras de polipropileno, onde se pode observar falhas na fabricação desta manta, mostradas com um círculo de linhas simples. No círculo com linhas duplas, observa-se um excesso de fios, onde a gramatura tende a ser maior.
Figura 1 Falhas de fabricação (manta geotêxtil de polipropileno).
Temperatura
Uma propriedade em particular que não é muito considerada antes da escolha do geotêxtil a ser utilizado é a contração do geotêxtil durante a aplicação da camada de CBUQ, que dependendo da tensão gerada pode ser associada ao trincamento durante a restauração do pavimento.
Como a impregnação com CAP-7 e a camada de revestimento são geralmente aplicadas a temperaturas elevadas, é importante verificar a temperatura admissível para o polímero empregado no geossintético, recomendando-se em geral que seja resistente à temperatura de aplicação do concreto asfáltico e às solicitações mecânicas de instalação (Tasque Force 25, 1985). O objetivo deste ensaio é determinar a porcentagem de encolhimento do geotêxtil frente a altas temperaturas.
Os corpos de prova foram submeter a temperaturas de 110ºC, 135ºC, 150°C e 170°C, simulando a temperatura alcançada pelo CBUQ em uma restauração de pavimento. O geotêxtil foi colocado em contato com uma chapa aquecida, como visualizado na Figura 2, e mantido por 2 minutos. Foram testa 5 corpos de prova para cada temperatura e cada tipo de geotêxtil, num total de 100 corpos de prova ensaia.
Figura 2 Equipamento utilizado para o ensaio de temperatura.
Os resulta ensaios realiza indicam que as propriedades físicas de encolhimento e força de encolhimento devem ser examinadas antes de se especificar um tipo de geotêxtil para a aplicação na restauração de pavimentos.
Observações de instalações de campo feitas por Campbell e Kleimer (1996) têm demonstrado que, ocasionalmente, onde é utilizado geotêxtil de polipropileno há a ocorrência de trincas na camada nova do pavimento mesmo antes da compactação. Os autores acreditam que essas trincas são um resultado direto da alta força de contração do geotêxtil em áreas onde as extremidades se sobrepõem e onde há dobras ou rugas, causando uma má compactação do concreto asfalto e uma má impregnação do geotêxtil.
Quando dobras ou cortes estão presentes no geotêxtil durante a operação de recapeamento, a tensão gerada pela contração do geotêxtil pode produzir um deslocamento significativo na direção da dobra ou do corte. Essa contração ocorre quando a camada nova de CBUQ está em uma temperatura muito elevada e com pouca resistência.
Figura 3 Resultado ensaios de temperatura.
Tabela 2 Resulta de ensaios de temperatura.
Como se pode observar na Figura 3, até a temperatura de 135°C os diversos produtos apresentam um bom desempenho. Da Tabela 5.2 observa-se que a contração de to os geotêxtis até 135°C foi inferior a 3%, a exceção do Tipo 2 que chegou a 5,3%. Assim sendo, pode-se comentar que:
O geotêxtil Tipo 1 passou de uma porcentagem de contração de 2,6% (135°C) a 23% (150°C) e 28,7% (170°C), na direção longitudinal, tendo um encolhimento menor na direção transversal;
O geotêxtil Tipo 2 sofre um encolhimento ligeiramente maior na direção longitudinal apontando um encolhimento de 3,6% nesta direção a 110°C que chega ao máximo de 5,3% a 170°C, sendo pouco afetado pelo aumento da temperatura;
O geotêxtil Tipo 3 teve um comportamento semelhante ao Tipo 1, chegando a 38,6% de encolhimento na direção longitudinal a 170°C;
O geotêxtil Tipo 4 apresentou menor contração que os outros geotêxtis de polipropileno, chegando a 13% para a temperatura de 170°C na direção longitudinal. As medidas para as temperaturas entre 110°C e 150°C indicam uma maior contração na direção transversal;
O geotêxtil Tipo 5 apresentou baixa contração a todas as temperaturas (valores menores de 1,8% a 170°C).
Os resulta observa permitem concluir que os geotêxtis em polipropileno podem apresentar altas contrações para temperaturas acima de 135°C e que o processo de termo fixação reduz a contração geotêxtis.
Retenção de asfalto
O ensaio de retenção de asfalto foi realizado baseado no procedimento colocado por Koerner (1998). Este ensaio consiste em imergir um corpo de prova de geotêxtil (20x20cm), previamente pesado, em um recipiente com cimento asfalto de petróleo (CAP-7) a 0°C durante 1 minuto, para garantir uma absorção completa. Após esta etapa, deve-se retirar os corpos de prova do recipiente e deixá-los esfriar a temperatura ambiente. Quando a amostra estiver “curada”, ou seja, a temperatura ambiente, deve-se retirar o excesso de CAP. Para a retirada do excesso, os corpos de prova foram totalmente envolver por um material absorvente e rola sobre uma chapa a 0°C com um rolo previamente aquecido. Após a retirada de todo o excesso de CAP, efetua-se uma nova pesagem das amostras, determinado assim a taxa de asfalto retida no geotêxtil. O objetivo deste ensaio é determinar a taxa de asfalto retida no geotêxtil, a fim de se utilizar a equação de Button et al. (1982, citado por Koerner, 1998), onde a taxa de asfalto retida é nomeada como índice de saturação do geotêxtil. O ensaio foi realizado com os cinco tipos de geotêxtil.
Através resulta ensaios de retenção de asfalto, nota-se que as recomendações fabricantes são insuficientes no que tange a taxa de aplicação de ligante. Os fabricantes recomendam uma taxa de 1,1 l/m² a 1,3 l/m² para a aplicação geotêxtis Tipo 1, 2 e 3, sendo que nesses casos só o geotêxtil irá absorver em torno de 1,1 l/m², tornando a taxa insuficiente para que o geotêxtil atue como barreira de umidade, conforme a equação proposta por Koerner (1998).
Tabela 3 Resulta de ensaios de retenção de asfalto.
Resistência à tração faixa larga
Com o objetivo de melhor compreender o comportamento do geotêxtil sob tração, foram realizar ensaios de tração de faixa larga até a ruptura com as 5 amostras de geotêxtil:
sem o uso de ligante, com o objetivo de caracterizar o material;
com diferentes tipos de ligantes (Asfalto diluído CM-30, Emulsão Asfáltica RR-1C e Cimento Asfalto de
Petróleo CAP-7);
e diferentes taxas de impregnação.
Os ensaios foram realizar com base na NBR 824 (1993), com uma velocidade de carregamento de 20 mm/min.
Para a impregnação do material, foi utilizado uma bandeja e um rolo metálico para simular a rolagem de campo. O CAP-7 foi aquecido a aproximadamente 0°C durante 3 horas, e a emulsão asfáltica e o asfalto diluído foram aplicar à temperatura ambiente.
pós o cálculo da taxa de ligante para cada corpo de prova, estes foram impregnar e compacta com o rolo metálico, com o objetivo de se obter uma impregnação homogênea. Os corpos de prova impregnam com CAP- 7 não necessitaram cura, já os de emulsão asfáltica obtiveram a cura em torno de 20 minutos após a sua aplicação, já os corpos de prova com asfalto diluído demoraram em média 3-4 dias para obter a cura completa. Em alguns casos o asfalto diluído não conseguiu romper totalmente.
A Figura 5 ilustra o procedimento de impregnação corpos de prova de geotêxtil.
Figura 5 Procedimento para impregnação do geotêxtil.
Resulta obtidos
A seguir, nas Figuras 6, 7 e 8, são apresenta gráficos da obtido em análises de resistência à tração, alongamento e rigidez das amostras de geotêxtis.
igura 6 Análise resulta de resistência à tração.
Figura 8 Análise resulta de rigidez secante a 5% de deformação.
Através da análise das Figuras 6, 7 e 8, conclui- se:
Quanto ao uso de Emulsão Asfáltica:
a impregnação com taxa insuficiente tende a aumentar os valores de resistência a tração, alongamento e rigidez secante a 5% de deformação;
os geotêxtis 100% polipropileno apresentam resistência a tração a taxas insuficientes superior ao observado para o caso de impregnação ideal, enquanto os contendo poliéster em porcentagem majoritária pouco foram afetar pela quantidade de ligante;
a impregnação insuficiente pouco alterou o alongamento na ruptura, mas aumentou consideravelmente este alongamento no caso ideal para os geotêxtis não termofixo (apenas agulha);
a impregnação aumentou a rigidez a 5% de deformação, observando-se um maior aumento relativo para o geotêxtil tipo 2 (poliéster).
Quanto ao uso de Asfalto Diluído:
a impregnação praticamente não alterou a resistência à tração, à exceção da taxa ideal no geotêxtil tipo 2;
um maior alongamento na ruptura é observado para os geotêxtis tipos 2 e 3;
houve uma redução considerável da rigidez secante a 5% de deformação à exceção do geotêxtil tipo 5.
Quanto ao uso de CAP-7:
a impregnação pouco alterou a resistência à tração, mas aumentou o alongamento na ruptura, à exceção do geotêxtil tipo 5 que apresentou aumento de resistência à tração e praticamente o mesmo alongamento na ruptura quando impregnado à taxa ideal;
a rigidez secante a 5% de deformação praticamente dobrou para o geotêxtil tipo 2, mantendo-se ligeiramente superior à do corpo de prova sem impregnação para as taxas ideais nos geotêxtis tipos 3 e 5.
À exceção da impregnação com asfalto diluído, a impregnação tende a aumentar a rigidez secante a 5% de deformação, o alongamento na ruptura e a resistência à tração.
Permeabilidade
Foram realiza ensaios de permeabilidade normal ao plano sem confinamento em corpos de prova com 3 diferentes impregnações e dois tipos de ligantes (CAP-7 e Emulsão Asfáltica), com o objetivo de se analisar o comportamento geotêxtis perante diferentes taxas e tipos de ligantes, tendo sido utilizado o método da carga hidráulica constante, baseado na ISSO 11058 (1999) (projeto de norma NBR 02:153.19-008 2000, enviado para consulta pública).
A preparação corpos de prova seguiu as orientações da NBR 593 (1992). Cortaram-se cinco corpos de prova circulares com 7 cm de diâmetro (dimensões necessárias ao equipamento utilizado). Para este ensaio, foram analisar três tipos de geotêxtis e três taxas de ligante com emulsão asfáltica e dois tipos de geotêxtis com três taxas de ligante com CAP-7.
Os resulta ensaios de permeabilidade com os corpos de prova impregna com emulsão asfáltica e CAP-7 estão ilustra nas Figuras 9, 10 e 11.
Figura 9 Análise resulta de ensaios de permeabilidade com o geotêxtil Tipo 1 impregnado com emulsão asfáltica.Figura 10 Análise resulta de ensaios de permeabilidade com o geotêxtil Tipo 2 impregnado com emulsão asfáltica.
Figura 11 Análise resulta de ensaios de permeabilidade com o geotêxtil Tipo 5 impregnado com emulsão asfáltica.
Através ensaios de permeabilidade, nota-se uma grande diminuição da permissividade quando se aumenta a taxa de ligante aplicada.
Os corpos de prova impregnam com CAP-7 tiveram um desempenho melhor frente aos impregna com emulsão asfáltica. A permissividade depende diretamente da espessura e da dimensão poros do geotêxtil. Poder-se-ia esperar uma maior permissividade do geotêxtil tipo 5 por ele ter uma menor espessura, mas a termo fixação reduz a dimensão poros. Este fato associado provavelmente a uma impregnação invertida mais eficiente pode fazer com que ele apresente permissividades menores. Vale salientar que tanto com Emulsão Asfáltica quanto com CAP-7 a permissividade variou pouco para taxas superiores a 77% e 87%, respectivamente.
Os ensaios de permeabilidade objetivaram demonstrar que a aplicação de taxas de ligante abaixo do recomendado podem não dar uma baixa permeabilidade ao pavimento. Já nos casos em que se obtém uma taxa ideal de aplicação de ligante e a utilização de CAP-7, a camada intermediária vai conferir uma baixa permeabilidade ao sistema geotêxtil-asfalto, e mesmo após o trincamento, a água proveniente da superfície não irá atingir as camadas de base.
A menor permeabilidade obtida ficou em torno de 10-6 m/s para os corpos de prova impregna com Emulsão Asfáltica e em torno de 10-7 m/s para os corpos de prova impregna com CAP-7, valores este relaciona a baixas permeabilidades.
Utilização de geotêxtil Bidim como elemento de “cura úmida” de concreto em piso industrial da Companhia Vale do Rio Doce.
Local
Vitória, ES.
Descrição do problema
Para que apresente adequada resistência à compressão o concreto necessita por vezes de “cura úmida”, em que o cimento é progressivamente hidratado para possibilitar a ocorrência das reações químicas. Neste caso particular, o concreto é de alta resistência, necessitando de cura com hidratação adequada.
Descrição da solução
Emprego de um geotêxtil Bidim RT-08 saturado de água. Neste caso o geotêxtil retém a água nos vazios capilares, impedindo a sua evaporação devido às tensões de sucção, porém cedendo progressivamente a água necessária à cura do concreto.
Vantagens da solução
Redução da freqüência de molhagem da superfície do concreto, e ainda assim garantindo a cessão progressiva da quantidade de água necessária à hidratação do cimento.
Quantidade
Manta geotêxtil Bidim RT-08: 1.500 m².
Data de execução Outubro de 2003.
Proprietário
Companhia Vale do Rio Doce.
Projetista
Companhia Vale do Rio Doce.
Construtora
Companhia Brasil Engenharia.
DESCRIÇÃO DO GEOSSINTÉTICO UTILIZADO
Manta geotêxtil Bidim RT-08
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO, 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 08 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 07 KN/M
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 Seqüencia construtiva. (a) Preparação da armadura, (b) lançamento/adesamento do concreto e nivelamento da superfície, (c) instalação do geotêxtil Bidim RT-08 e saturação com água e, (d) piso de alta resistência concluído.
(a) (b)
(c) (d)
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Preparação da armadura.
Lançamento e adensamento do concreto.
Nivelamento superficial.
Acabamento mecânico superficial.
Processo de cura úmida, com o geotêxtil Bidim RT-08 sendo molhado. Notar a placa indicativa.
Utilização do sistema de confinamento celular Geoweb e geotêxtil Bidim para revestimento de canal em área de habitação informal.
Local
Porto Velho, RO
Descrição do problema
Em Porto Velho existem diversas áreas ocupadas por habitações informais. Normalmente estas áreas são regiões de baixadas, com esgoto a céu aberto e águas pluviais lançadas em canais não revesti. Na época de chuvas há grande dificuldade de escoamento das águas devido à falta de revestimento canais e acúmulo de lixo. Por este motivo é necessário revestir os canais de forma a conduzir eficientemente as águas pluviais e servidas, além de melhorar o aspecto geral da área.
Descrição da solução
Emprego de geocélulas Geoweb GW40V3 preenchidas com concreto, e geotêxtil Bidim RT-09 como elemento de filtração, para revestimento canais.
Vantagens da solução
Menor impacto ambiental, por dispensar o uso de pedras de mão, grande velocidade de execução (50 m²/homem/dia, custo relativamente baixo quando comparado com outras soluções, superfície final suficientemente lisa (concreto) com reduzido coeficiente de Manning para facilitar o escoamento das águas, limpeza e organização durante a execução da obra, flexibilidade do revestimento, permitindo que acompanhe eventuais subsidências ou recalques da superfície do terreno. Esta vantagem é particularmente importante neste caso devido à presença de solos moles. Dispensa uso de concreto com eleva valores de fck, recomendando-se, de forma geral, concretos com fck entre 10 e 15 MPa.
Quantidade
4.150 m² de Geoweb GW40V3
4.150 m² de geotêxtil Bidim RT-09
Data de execução
2003
Proprietário
Prefeitura Municipal de Porto Velho
Projetista
Kuroda Engenharia
Construtora
LA Engenharia
DESCRIÇÃO DOS GEOSSINTÉTICOS UTILIZADOS
Manta geotêxtil Bidim RT-09
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO, 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 09 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 08 KN/M
Geoweb GW40V3
GEOCÉLULA DE PEAD TEXTURIZADO E PERFURADO – DIMENSÃO DAS CÉLULAS DE 47,5CM X 50,8CM E ALTURA DE 7,5 CM – JUNTAS SOLDADAS POR ULTRA-SOM COM RESISTÊNCIA MÍNIMA DE 1060N
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 Seção transversal típica do canal com detalhes de instalação da Geoweb e geotêxtil Bidim.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Vista de trecho anterior à instalação do revestimento. Notar o nível d’água no canal.
Retificação da seção transversal do canal trapezoidal. Em alguns trechos foi necessário instalar um sistema de rebaixamento do nível d’água através de bombeamento para permitir a escavação e concretagem a seco.
Retificação da seção transversal do canal trapezoidal.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-09 como elemento de filtração e drenagem (no plano).
Instalação do Geoweb GW40V3.
O Geoweb foi fixado com grampos metálicos instala na crista, no talude e no fundo do canal.
Instalação do Geoweb para concretagem.
Trecho já concluído. Notar o trecho de revestimento na crista, formando engastamento.
Detalhe do trecho de transição em galeria. O Geoweb GW40V3 pode ser cortado para se adaptar a geometrias complexas. Notar os barbacãs nos taludes.
Vista geral de trecho concluído.
Vista de trecho antes do revestimento.
Vista do mesmo trecho após o revestimento. Notar a pinguela de madeira construída por morador.
Notar a saída de águas servidas (tubo branco).
Vista mostrando fim do trecho revestido e início do trecho a ser retificado e, posteriormente revestido.
Utilização de Geoweb e geotêxtil Bidim em canal de drenagem da Ford.
Local
Camaçari, BA.
Descrição do problema
Necessidade de execução de sistema de drenagem envolvendo canais e tubulações no Complexo Industrial Ford, Camaçari – BA (Projetos da Área I – 2ª Etapa).
Descrição da solução
Emprego de canais revesti com Geoweb preenchido com concreto e tubulação de grande diâmetro moldada in loco com sistema de drenagem constituído por brita e geotêxtil Bidim na base.
Vantagens da solução
O projeto original previa o revestimento canais com pedra argamassada, entretanto, o revestimento com
Geoweb preenchido com concreto apresenta várias vantagens, tais como: reduzida rugosidade superficial (baixo coeficiente de Manning) e maior volume de escoamento, rapidez de execução (com produtividade média de 40 m²/homem-dia), limpeza e organização durante a execução da obra, flexibilidade do revestimento, permitindo que acompanhe eventuais subsidências ou recalques da superfície do terreno, custo comparativamente inferior às soluções tradicionais.
Quantidade
3.533 m² Geoweb GW40V3.
3.400 m² da manta geotêxtil Bidim RT-10.
Data de execução
2003
Proprietário Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial – SUDIC / GEF (Grupo Executivo Ford).
Projetista Concremat Engenharia e Tecnologia S/A / Geohidro Engenharia Ltda.
Construtora
Construtora OAS Ltda.
DESCRIÇÃO DOS GEOSSINTÉTICOS UTILIZADOS
Manta geotêxtil Bidim RT-10
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO, 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 10 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 09 KN/M
Geoweb GW40V3
GEOCÉLULA DE PEAD TEXTURIZADO E PERFURADO – DIMENSÃO DAS CÉLULAS DE 47,5CM X 50,8CM E ALTURA DE 7,5CM – JUNTAS SOLDADAS POR ULTRA-SOM COM RESISTÊNCIA MÍNIMA DE 1060N
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 Seção típica do canal da Ford, Camaçari-BA.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Abertura do canal e conformação taludes com escavadeira hidráulica.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-10 e abertura das células de Geoweb.
Instalação das células de Geoweb, notando-se trecho já concretado na foto.
Fixação do Geoweb com grampos metálicos para posterior concretagem.
Vista geral do canal, notando-se os taludes superiores a serem vegeta.
Trecho de interseção com sistema de tubulação. Neste ponto as águas do canal convergem para uma tubulação enterrada constituída por tubo PVC moldado in loco.
Concreto para preenchimento das células sendo depositado com a caçamba da escavadeira hidráulica.
Utilização do geotêxtil Bidim como elemento de separação para estabilização de estrada não-pavimentada.
Local
Localizada na estrada de terra que liga Francisco Xavier (SP) à Joanópolis (SP), o trecho possui aproximadamente 500 m com início na primeira ponte logo após o calçamento com pavimento intertravado na saída do centro da cidade até aproximadamente 20 m após a segunda ponte.
Descrição do problema
Na região de Francisco Xavier existem muitas estradas rurais não-pavimentadas interligando os vários sítios e propriedades. Estas estradas são mantidas pela subprefeitura de SFX através do lançamento periódico de brita graduada (bica corrida) para melhorar as condições do leito para o tráfego de veículos. Entretanto, a execução da camada de brita diretamente sobre o solo local de textura mais fina (siltes e argilas) apresenta o inconveniente da mistura de material, levando à contaminação da brita com solo fino. Este problema é agravado em condições saturadas, durante o período de chuvas, devido ao efeito de bombeamento finos, e levam à necessidade de manutenções frequentes das estradas, para melhorar as condições de trafegabilidade.
Descrição da solução
Emprego do geotêxtil Bidim RT-16 como camada separadora entre a bica corrida e o solo fino do subleito.
Vantagens da solução
Separação materiais e eliminação do problema de bombeamento através do efeito de filtro, diminuindo a frequência de manutenção. Rápida instalação, com mão-de-obra e custo muito reduzido quando comparado com alternativas. Como importante consequência tem-se menor impacto ambiental, diminuindo tanto o volume de material granular empregado na recuperação do leito quanto o tráfego de equipamento necessário para o transporte deste material. Foram utiliza 3.870 m² de geotêxtil Bidim e 450 m³ de bica corrida ao longo de 450 m de estrada. A aplicação foi realizada em um dia com 4 braçais.
Quantidade
3.870 m² de geotêxtil Bidim RT-16.
Data de execução Agosto de 2003.
Proprietário
Subprefeitura de Francisco Xavier.
Construtora
Subprefeitura de Francisco Xavier.
DESCRIÇÃO DO GEOSSINTÉTICO UTILIZADO
Manta geotêxtil Bidim RT-16
MANTA GEOTÊXTIL NÃOTECIDO 100% POLIÉSTER COM RESISTÊNCIA TRAÇÃO LONGITUDINAL MÍNIMA DE 16 KN/M E TRAÇÃO TRANSVERSAL MÍNIMA DE 14 KN/M.
DESENHO ESQUEMÁTICO
Figura 1 – Seção transversal da estrada não pavimentada.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
Sinalização do trecho em obra.
Bobinas de geotêxtil Bidim RT-16 sendo carregadas no caminhão para transporte até o local da obra. Notar que a embalagem protetora somente deve ser removida no momento da aplicação.
Bobina de geotêxtil Bidim RT-16 sendo desenrolada manualmente com três braçais. Os equipamentos empregam foram uma motoniveladora e quatro caminhões caçamba.
Geotêxtil Bidim RT-16 já instalado. Notar a sobreposição no tramo central de 50 cm.
Geotêxtil Bidim RT-16 instalada em trecho em curva.
Espalhamento da bica corrida sobre o geotêxtil Bidim RT-16.
Lançamento/espalhamento da bica corrida o geotêxtil Bidim RT-16.
Espalhamento da bica corrida com motoniveladora.
Espalhamento da bica corrida com motoniveladora.
Vista do local após 8 meses de operação. Conforme mostrado, o revestimento se apresenta totalmente íntegro.
Televendas:
413003.7118
41 3003.7118
Seg. à Sex. das 8h30 às 18h00
Matriz:
413030.7061
41 9665.8064
Seg. à Sex. das 8h30 às 18h00
Sáb. das 8h30 às 13h00