UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO PROTEÇÃO DE GRAMADO DO ESTÁDIO COUTO PEREIRA PARA REALIZAÇÃO DO “XOU DA XUXA”

AUTOR: DEPARTAMENTO TÉCNICO – ATIVIDADE BIDIM

RESUMO

Com o acontecimento do show da Xuxa que ocorreu no Estádio Couto Pereira em novembro de 1989, foi preciso pensar na proteção do gramado para que se mantivesse normais as suas características para a prática de futebol logo após o evento. Então para que o problema fosse solucionando, escolheu-se o GEOTÊXTIL BIDIM RT-10, uma vez que a permeabilidade e elevada resistência ao puncionamento, permite a livre troca gasosa necessária da vegetação e, ao mesmo tempo, protege o gramado contra o pisoteio.

O PROBLEMA

A realização do show sem que houvesse danos ao gramado do Estádio Couto Pereira.

A SOLUÇÃO

A utilização do GEOTÊXTIL BIDIM RT-10, por conta da permeabilidade e elevada resistência ao puncionamento, que permite a livre troca gasosa necessária para a vegetação, ao mesmo tempo que protege o gramado contra pisoteio.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Novembro 1989
  • LOCALIZAÇÃO: Curitiba-Pr
  • CLIENTE: D. B. Promoções E Empreendimentos Ltda.
  • TIPO DE OBRA: Evento Musical “Xou Da Xuxa”
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: Elemento Para A Proteção Do Gramado Do Estádio Couto Pereira
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 5106 M X 70 M = 7420 M².- GEOTÊXTIL BIDIM RT-10

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NA PROTEÇÃO DO GRAMADO

Inicialmente procedeu-se um estudo na área a ser protegida para saber qual seria a direção do caminhamento do público sobre o gramado, a fim de que as emendas e sobreposições ficassem paralelas ao fluxo.

Estabeleceu-se então que os painéis de geotêxtil Bidim seriam assenta na direção de menor extensão do gramado, isto é, na largura de 70 m, evitando-se com isso a confecção de painéis muito grandes.

O processo de costura do geotêxtil Bidim foi realizado no local definitivo de instalação, conforme o esquema de distribuição, o que proporcionou um melhor assentamento painéis no gramado, anulando-se a formação de ondulações.

O sistema iniciou-se com o rolamento de lances de 70 m do geotêxtil Bidim sobrepostos e costura posteriormente na lateral, seguindo-se o procedimento para mais um lance de 70 m, com a qual se configurou a área estabelecida para um painel, conforme detalhado na Figura 02.

Figura 2 Desenho esquemático das áreas estabelecidas para configuração painéis.
  • Rolamento do primeiro lance de geotêxtil Bidim (lance A).
  • Este lance deve ser virado, deixando a face de baixo voltada para cima;
  • Sobreposição (rolamento) do segundo lance (lance B) sobre o primeiro. Realização da primeira costura;
  • Instalação do painel com a primeira costura;
  • Sobreposição (rolamento) do terceiro lance (lance C) sobre o segundo. Realização da segunda costura;
  • Estendimento do pano pronto, definido com sua área de projeto. 875.00 m² (,5 x 70,0 m)

No processo construtivo atentou-se para os seguintes detalhes:as rebarbas da costura deveriam ficar voltadas para o gramado, ou seja, não exposta, evitando-se problemas estéticos e estruturais.

a face do geotêxtil Bidim com melhor coesão das fibras deveria ser exposta á solicitação do evento (voltadas para cima), por apresentar maior resistência ao cisalhamento.

A fixação das mantas no solo foi realizada com o grampeamento nas sobreposições (estimadas com 30 cm) e extremidades laterais. O distanciamento estabelecido entre os grampos foi de 1,5 m para a primeira fixação e 0,5 m para a segunda.

Na linha frontal de entrada e saída do evento optou-se por uma intercalação de grampos de 0,3 m, por ser a região mais solicitada, conforme esquema da Figura 3.

detalhe do grampo
Figura 3 Desenho esquemático do grampeamento painéis na área mais solicitada do gramado.

Os grampos foram contados na instalação e conferido após a sua retirada, o que foi facilitado devido a pintura prévia mesmos com uma cor forte (vermelha), melhorando a sua identificação e evitando a perda de unidade na remoção das mantas.

Encerrado o evento, procedeu-se a retirada grampos e das mantas, removidas ainda com o lixo deixado pelo público e limpas em outro local fora do estádio. Isto conferiu uma rapidez inigualável ao serviço, pois assim que terminou o evento, retirou-se a manta e não houve necessidade de serviço de limpeza no gramado.

As mantas limpas e secas foram armazenadas em local protegido de sol e umidade, a fim de manterem-se normais as propriedades do produto, permitindo sua utilização em outros eventos.

FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NA OBRA

Nesta aplicação, instalado sobre o gramado, o geotêxtil Bidim apresentou basicamente a função de PROTEÇÃO, com a característica de permitir a livre troca gasosa da vegetação.

O sistema de proteção ficou instalado sobre o gramado num período estimado de 60 horas, exposto a variações climáticas, predominantemente clima quente incidências de chuvas e garoas, condicionantes que não alteram a coloração da grama.

Analisadas as condições de solicitação do evento e as características da vegetação após a retirada das mantas podemos concluir que o desempenho do geotêxtil Bidim verificado nesta aplicação foi excelente.

DETALHES DA APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

A definição da metragem quadrada para cada painel se baseou em um limite máximo de 900 m², visando facilitar a retirada, o transporte e o armazenamento mesmos.

Terminada a instalação do sistema, fez-se uma verificação geral das costuras, visando detectar possíveis falhas, as quais foram sanadas com o grampeamento da região deficiente.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA    

Vista superior da área a ser protegida do Estádio Couto Pereira. Detalhe do rolamento do primeiro lance do geotêxtil Bidim RT-10. Este primeiro lance é virado, deixando a superfície de maior coesão das fibras voltadas para cima.
Alinhamento do segundo lance sobreposto sobre o anterior, com as mesmas dimensões, seguindo-se então a primeira costura
Realização da primeira costura na manta com máquina portátil e fios de nylon de alta tenacidade. Para esta operação são necessárias 3 pessoas.
Instalação do primeiro e segundo lances já costura, para posterior alinhamento do terceiro lance. Realização da segunda costura, a qual define o painel com 875 m².
Vista geral da instalação de um painel já grampeado, com 875m² de área.
Instalação do segundo painel (875 m²), paralelo ao anterior, para posterior grampeamento mesmos.
Vista geral do segundo painel já instalado, grampeado nas laterais e na sobreposição com o primeiro painel.
Vista parcial painéis já instala. Ao fundo, o palco do evento.
Vista superior do sistema de proteção de gramado com o geotêxtil Bidim.
Fase inicial do evento, como o sistema de proteção sendo solicitado ao pisoteamento.
Vista geral do sistema com geotêxtil Bidim após o término do evento. Verificou-se pleno êxito no desempenho das funções de proteção e livre troca gasosa, mantendo suas características iniciais. Nota-se o lixo acumulado sobre a manta.
Detalhe da costura das mantas de geotêxtil Bidim após o evento nota-se a perfeita emenda e resistência à ação cisalhante a que foi submetida.
As mantas foram dobradas e retiradas ainda com o lixo e limpas em outro local fora do estádio, permitindo a imediata liberação do gramado para o futebol.

ANEXO

Formas inadequadas de proteção de gramado  

Infelizmente por falta de maiores informações a respeito do método adequado de proteção de gramado em shows e outros acontecimentos que utilizem o campo de jogo, os responsáveis por tais eventos acabam por aceitar certas soluções nem sempre eficazes. Alguns exemplos são bem ilustrativos e mostram o resultado não esperado destas soluções.

SHOW HOLLYWOOD ROCK SÃO PAULO (1989)

Placas de madeirite, desnivela e com defeitos, podendo causar acidentes, principalmente com ocorrências de chuvas, pois as placas acabam servindo de cobertura.

SHOW HOLLYWOOD ROCK SÃO PAULO (1989) Lixo acumulado após o show, sendo necessário um serviço de “garimpo” para evitar que no local fiquem cacos de vidro ou objetos que causem ferimentos a jogadores.
SHOW HOLLYWOOD ROCK SÃO PAULO (1989) Detalhe da grama amarelada após a retirada das placas. Devido ao tempo que ficou coberta, a grama poderá morrer, pois não houve troca gasosa e iluminação suficiente para o processo de fotossíntese.
SHOW HOLLYWOOD ROCK SÃO PAULO (1989) Sulcos na grama causa pelos sarrafos de madeira. Nota-se uma concentração de carga nas laterais das placas, provocando uma compactação do solo superficial o que diminui sua permeabilidade e compromete a superfície do jogo.

Jornal o Globo 24/04/1990

SHOW PAUL MacCartney RIO DE JANEIRO (1990)

REVESTIMENTO DE CANAIS DE IRRIGAÇÃO DO “PROJETO FORMOSO A” COM USO DE GEOTÊXTIL BIDIM, GEOMEMBRANA DE PVC E CONCRETO

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

RESUMO

O Projeto Formoso A que fica localizado a oeste do estado da Bahia, a aproximadamente 10 km da cidade de Bom Jesus da Lapa, apresentava alguns problemas em sua execução, uma vez que o sistema de impermeabilização com Geomembrana deixou os taludes com pouca aderência, impossibilitando assim a concretagem do canal. Portanto, foi utilizado o GEOTÊXTIL BIDIM RT-10 devido ao seu elevado coeficiente de aderência, evitando assim possíveis deslizamentos do concreto.

O PROBLEMA

Devido ao tipo de solo de alguns trechos da obra foi necessária a utilização de um sistema de impermeabilização com Geomembrana o que deixou os taludes com pouca aderência, impossibilitando a concretagem do canal.

A SOLUÇÃO

O Geotêxtil Bidim, devido seu elevado coeficiente de atrito, forma uma superfície aderente, resistindo aos esforços de deslizamentos, além de adicionalmente proteger a geomembrana contra perfurações e desgastes por efeito de atrito na interface Concreto-PVC devido à variação de volume.

DADOS DA OBRA 

  • DATA DA EXECUÇÃO: Novembro De 1988
  • LOCALIZAÇÃO: Bahia;
  • CLIENTE FINAL: Ministério Da Irrigação,  
  • TIPO DE OBRA: Revestimento De Canais De Irrigação
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM: Torna O Concreto Da Obra Mais Resistente;
  • QUANTIDADE UTILIZADA: Área Total Irrigada = 9.528 Ha / Área Útil Irrigada = 8.661 Ha – Geotêxtil Bidim Rt-10.

REVESTIMENTO DOS CANAIS

Os canais de distribuição de água por gravidade, cuja extensão total prevista é de 76,3 km (localiza entre os canais principais, secundários e terciários), dentro da concepção geométrica e hidráulica do projeto, têm suas dimensões segundo os esquemas apresenta na Figura 2, sendo previstas soluções para as seções em corte, em aterro e mistas.

O revestimento previsto para os canais de irrigação do Projeto Formoso A, era em concreto simples, na espessura de 7 cm, aplicado diretamente sobre o leito devidamente regularizado e preparado. O lançamento do concreto e acabamento, seria feito, como vem acontecendo, com equipamento especial, de propriedade da Construtora Norberto Odebrecht, denominada máquina revestidora Gomaco CP-450, disponível na obra em dois tipos, uma que lança a seção total do canal, e outra que faz a concretagem da seção em duas fases.

De acordo com o método construtivo descrito acima, não estava previsto o uso do geotêxtil Bidim no revestimento canais.

Porém, com o desenvolvimento trabalhos, o CEPED (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da Bahia), executando sondagens e fazendo construção canais, detectou a existência de solos argilosos colapsíveis, que com infiltrações pelas juntas e trincas do concreto, levariam o revestimento do canal a apresentar recalques, danificando-os.

Figura 2 Seções tipo canais de irrigação.

Solos colapsáveis são to aqueles que quando satura, ao receberem cargas, sofre grandes deformações.

Gregory P. Tschebotarioff, em seu livro Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra (1979), apresenta como um tipo de solos colapsáveis, aqueles que pela sua formação apresentam em sua estrutura estreitos canais verticais deixa pelas raízes de vegetação decomposta, que ao receberem água (Infiltrações) sob efeito de cargas, podem provocar a ruptura finos canais verticais, produzindo-se consideráveis recalques na estrutura que o carrega.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Face aos problemas solos colapsáveis em alguns trechos, principalmente sob os canais principais, devido ao porte e importância da obra, o CEPED não quis que corresse risco de no futuro ter um custo de manutenção elevado, não só de custos diretos de reconstrução, mais também aqueles liga à paralisação do sistema, nem sempre possível.

Desta forma, manteve-se o revestimento em concreto simples na espessura de 7 cm, porém incorporando-se ao sistema, nos trechos de solos colapsáveis, uma Geomembrana de PVC (cloreto de polivinila) de espessura de 1,00 mm, aplicada entre o solo e o concreto

O Geotêxtil Bidim, devido seu elevado coeficiente de atrito, formaria a uma superfície aderente, resistindo aos esforços de deslizamentos, além de adicionalmente proteger a geomembrana contra perfurações e desgastes por efeito de atrito na interface Concreto-PVC devido à variação de volume.

Após a construção de alguns trechos-teste com a utilização do Bidim optou-se, definitivamente, por esta solução. Sendo assim, a seção tipo do revestimento canais de irrigação do Projeto Formoso A, sobre trechos de solos colapsáveis, passou a obedecer ao esquema apresentado na Figura 3.

Figura 3 Seção tipo do revestimento canais de irrigação.

Segundo informações, nos trechos críticos, nos canais principais, está previsto a aplicação de cerca de 140.000 m2 (28 toneladas) do geotêxtil Bidim RT-10, equivalendo uma extensão de 11,6 km para um perímetro médio de m.

Em função do desenvolvimento e necessidade da obra, a utilização do geotêxtil Bidim para esta aplicação deverá aumentar, em trechos com ocorrências de solos colapsíveis. Em função do nível de risco que os solos colapsíveis venham a representar, poderá ser utilizado, por segurança, também o geotêxtil Bidim RT-16.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM NA OBRA

Nesta aplicação, instalado entre a geomembrana de PVC e o revestimento em concreto, o geotêxtil Bidim apresenta basicamente duas funções: REFORÇO E PROTEÇÃO.

Inicialmente como REFORÇO, o geotêxtil Bidim por seu elevado coeficiente de atrito com o concreto e resistência à tração, permite o lançamento, adensamento e acabamento do concreto fresco, sem que ocorram deslizamentos da massa, com consequentes aparecimentos de fissuras e trincas, e às vezes até escorregamentos mais danosos, o que viria a acontecer como o lançamento direto sobre a geomembrana de PVC, que possui superfície extremamente lisa (Figura 4).

Nesta fase de lançamento do concreto fresco, o geotêxtil Bidim recebe grandes parcelas das solicitações tangenciais sem transferir parte das mesmas à geomembrana de PVC, redundando em segurança adicional a esta.

Baseado na solicitação à tração a que o geotêxtil Bidim é submetido durante a fase de concretagem, para a escolha do tipo mais indicado, foi feita uma rápida análise analítica, resultando a escolha por este critério no tipo Bidim RT-10, como segue:

Hipóteses mais críticas possíveis:

  • Não há aderência/atrito entre o geotêxtil/geomembrana
  • todo peso do concreto está sendo transmitido para o Bidim

Na função PROTEÇÃO o geotêxtil Bidim, por ser um nãotecido agulhado, protege a geomembrana de perfurações provocadas pelos agrega do concreto e tráfego  operários durante os trabalhos de instalação desta e concretagem do revestimento final.

A instalação do geotêxtil Bidim entre o solo e a geomembrana foi dispensada devido a inexistência de objetos contundentes, as características do solo e ao criterioso procedimento de regularização precedendo a instalação da geomembrana de PVC.

Ainda como função de PROTEÇÃO, o geotêxtil Bidim entre o concreto e a geomembrana, permite movimento do revestimento rígido em função das variações de temperatura (contração e dilatação), sem surgimento de tensões geradas por atrito sobre a geomembrana, impedindo o desgaste da mesma por efeito de fricção (Figura 6).

APLICAÇÃO E INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Após a fase de terraplenagem (que envolveu em alguns casos a troca de solo local para a escavação final de conformação do canal, segundo as seções tipos da Figura2), a construção do revestimento obedeceu, de forma sumária, a seqüência a seguir:

  1. Locações topográficas de eixos, níveis e seção transversal,

Escavação das trincheiras de ancoragem,

Colocação  trilhos para deslocamento do equipamento concretador,

Guias para concretagem;

  • Regularização, nivelamentos manuais, correções de superfície,

Remoção de objetos contundentes (praticamente inexistentes) e, Conformação final da seção;

  • Instalação da geomembrana de PVC, fornecida e aplicada pela equipe da Sansuy do norderte S/A, com a colagem das juntas;
  • Instalação do geotêxtil Bidim, pela equipe da Sansuy, sobre a geomembrana de PVC, tomando-se o cuidado para que objetos contundentes e estranhos não se alojassem entre as mesmas.

Para evitar a formação de juntas longitudinais entre as mantas de geotêxtil Bidim, estas eram cortadas nas dimensões do perímetro do canal (incluindo ancoragens), e dispostas transversalmente ao eixo do mesmo (Figura 7), com recobrimentos de aproximadamente 15 cm.

As mantas de geotêxtil Bidim eram instaladas de jusante para montante no trecho preparado, em relação ao deslocamento do equipamento, para evitar que durante a aplicação do concreto, os agrega viessem a se alojar entre o geotêxtil Bidim e a geomembrana de PVC (Figura 7).

Para se evitar perturbações e dificuldades em virtude do vento nas juntas, as mantas de geotêxtil Bidim receberam pontos de colagem, ou costura manual.

Para evitar a formação de rugas nas mantas, foram adota os seguintes procedimentos:

  1. Após a instalação da geomembrana de PVC e do geotêxtil Bidim era efetuada a concretagem das trincheiras de ancoragem;
  • Lançamento e acabamento do revestimento em concreto com o equipamento concretador. Alguns retoques de acabamento eram feitos manualmente, e a “frisagem” das juntas de dilatação da mesma forma.

O concreto lançado, não muito plástico, de SLUMP < 5, tinha especificação de projeto para resistência característica de ,5 Mpa (Fck=5 Kgf/cm2).

Instalação do geotêxtil Bidim RT-10 disposto de modo a formar juntas transversais ao eixo do canal. À direita (parte superior do canal) veem-se os trilhos de deslocamento do equipamento concretador e a guia de madeira definindo o perfil da borda do canal.
Instalação do geotêxtil Bidim RT-10 de jusante para montante em relação ao sentido de deslocamento do equipamento concretador. Ao fundo, o equipamento concretador, máquina revestidora Gomaco CP-450.
Operário à frente efetuando pontos de junção nas mantas de geotêxtil Bidim por costura, e o operário ao fundo na mesma operação com cola. A função da junção das mantas por pontos é impedir sua movimentação por efeito do vento
Geotêxtil Bidim já instalado sobre a geomembrana de PVC, em condições de receber o revestimento final em concreto simples.
Vista geral da máquina revestidora Comaco CP-450. À frente, revestimento em concreto pronto, acabado e com as juntas “frisadas”. Ao fundo, geotêxtil Bidim instalado pronto para receber o concreto.
Trecho do canal principal com o revestimento pronto no sistema geomembrana de PVC – geotêxtil Bidim – concreto simples (e=7 cm).