UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM EM DRENAGEM VERTICAL PARA ACELERAÇÃO DE ADENSAMENTO E RECALQUES NO CIEP COMPACTO Nº 404 DUQUE DE CAXIAS RIO DE JANEIRO


Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.

RESUMO

Este trabalho relata a aplicação do geotêxtil Bidim na drenagem vertical para aceleração de recalques na obra designada CIEP COMPACTO nº 404, situada no Município de Duque de Caxias Rio de Janeiro. O geotêxtil Bidim foi utilizado nesta obra acelerando a eliminação rápida da água do solo, ocasionando uma grande redução do tempo necessário ao adensamento do terreno compressível, evitando deformações localizadas, que poderiam comprometer a estrutura da escola.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente de drenagem que eliminasse rapidamente uma grande quantidade de água do solo.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado a manta geotêxtil Bidim RT-31 e RT- 07 como elemento imprescindível do sistema drenante implementado na obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Abril de 1993
  • LOCALIZAÇÃO: Município de Duque de Caxias Rio de Janeiro
  • CLIENTE: Promon Engenharia S/A
  • TIPO DE OBRA: Quadra de esporte
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Elemento Filtrante e Drenante
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 32.250 m Geotêxtil Bidim RT-07, Geotêxtil Bidim RT-31

FINALIDADE DA OBRA

Para os moradores do Município de Duque de Caxias Rio de Janeiro, a necessidade de se ter uma escola pública era de extrema importância, devido ao alto crescimento populacional das crianças carentes das favelas situadas nos arredores localizado para a instalação do futuro CIEP (Centro Integral de Ensino Público).

Atendendo às diversas reivindicações dessa população de baixa renda, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Programa Estadual de Educação (Estamos construindo o futuro), liberado pelo então Governador Leonel Brizola, que liberou o financiamento para a construção do CIESP COMPACTO onde a quadra de esporte é situada no terraço da escola, localizado na confluência da Avenida Comendador Silva Caro com as ruas Coronel Silva Gomes (asfalto) e Leondina Mesiot (Figura 1).

Além de ser uma obra de grande importância política, a sua principal importância reside na sua função social, pois irá oferecer aos alunos toda infraestrutura de educação, alimentação, higiene, esportes, assistência médica, odontológica e alfabetização.

Este trabalho trata do CIEP COMPACTO de número 404, pertencemos à Construtora SERGEN Serviços Gerais de Engenharia S/A.

O projeto inicial de autoria da empresa Promon Engenharia S/A, sofreu alteração no seu estudo preliminar de drenagem e cravação das estacas pré-moldadas, devido à planta de sondagem localizada na camada espessa de lençol d’água e de argila mole pouco permeável variável (Figura 2).

Através dessas informações, a projetista reestudou o projeto de drenagem, prevendo uma execução rápida de eliminação da água do solo, utilizando-se parâmetros da drenagem vertical. Inicialmente pensou-se em adotar em projeto o já tradicional dreno vertical de areia, mas chegaram à conclusão que não era o ideal, pois apesar de possuir boa permeabilidade, apresentam pouca resistência aos movimentos de camada argilosa.

A solução adotada pela empresa projetista Promon, se constituiu em executar a drenagem vertical com o dreno do tipo FUNDESP, o qual utiliza o material de geotêxtil de poliéster (100%) nãotecido de filamentos contínuos Bidim (Figura 3).

Na prática os drenos verticais FUNDESP são utiliza em terrenos argilosos moles e poucos permeáveis, permitindo também o aumento da resistência ao cisalhamento e da capacidade de suporte do solo. A SERGEN S/A contratou após definição do projeto executivo, à empresa FUNDESP Fundações Especiais S/A para execução drenos verticais.

Figura 1 – Localização do prédio principal (compacto) e malha típica do dreno vertical.
Figura 2 – Elevação longitudinal mostrando as seções de sondagem e o posicionamento drenos FUNDESP.
Figura 3 Detalhe drenos FUNDESP dentro da camada do solo.
Figura 4 Detalhe esquemático do processo de adensamento do solo através drenos verticais.

DETALHES DO DRENO VERTICAL

A Promon especificou em projeto a utilização drenos verticais FUNDESP, numa área de 5.947 m² do prédio principal compacto, determinado em planta, a cravação de 4.300 unidades de drenos com comprimentos médios variando de 7,50 m espaça de 1,20m x 1,20m totalizando 32.250 m de comprimento de drenos verticais crava.

A execução do dreno vertical consiste basicamente em introduzir ao terreno de um material com elevado coeficiente de permeabilidade e capacidade de resistir aos esforços de cravação e aos movimentos da camada argilosa provocadas pelo adensamento e execução de aterros. A camada de aterro colocado sobre os drenos verticais foi executada com 2m de altura.

O processo de consolidação começa quando o terreno, sendo comprimido, expulsa a água contida entre os poros das partículas sólidas através drenos, reduzindo seu volume. A instalação drenos verticais FUNDESP atingiu velocidade média de cravação de 3 minutos por unidade. O início do cronograma da cravação drenos iniciou-se em 05/08/92 e o término do serviço foi no início do mês 10/92.

O emprego drenos verticais, fez com que a maior parte do recalque do solo ocorresse antes da execução do nivelamento da obra, trazendo substancial economia de custos.

5 TECNICA DO EQUIPAMENTO FUNDESP

Para a instalação drenos, a FUNDESP desenvolveu um equipamento especial, constituído por uma haste metálica vazada, cravada por intermédio de um vibrador. O equipamento de cravação é adaptado a um guindaste, e caso seja necessário, pode-se cravar drenos até a profundidade da ordem de 40 m.

O dreno composto por geotêxtis Bidim é posicionado no interior da haste metálica vazada, sendo conectado a uma âncora que, além de evitar a penetração de solo no interior da haste, garante a fixação do dreno no terreno no final da cravação, ou seja, impede que o dreno Bidim volte a subir durante a retirada da haste metálica.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM

Do núcleo

A utilização do geotêxtil Bidim RT-31, desempenhando função de drenagem transversal, permite o livre escoamento da água através de sua espessura propiciando uma grande redução do tempo de adensamento do solo.

Do envelope

A utilização do geotêxtil Bidim RT-07, tratado com resina, desempenha função de filtração, retendo as partículas finas do solo, e mantendo integralmente a função drenante do núcleo (geotêxtil Bidim RT-31).

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Nos trechos argilosos moles e pouco permeáveis, a utilização do dreno FUNDESP, propicia a redução do tempo de adensamento, contribuindo para um aumento da resistência ao cisalhamento do solo e capacidade de suporte.

Este tipo de dreno possui inúmeras vantagens com relação aos drenos clássicos de areia, dentre elas podemos citar: 

  • Elimina a necessidade de remoção de solo para sua instalação;
  • Não necessita de água para a instalação drenos, mantendo limpo e acessível o canteiro de obras;
  • O dreno composto com geotêxtil Bidim, possui eficiente sistema de proteção com uma resina que protege e aumenta a vida útil do dreno;
  • Toda a área lateral do dreno funciona como superfície livre para captação de água;
  • Mantém inalterada a sua capacidade de funcionamento e drenagem mesmo quando a sua posição vertical, quando da instalação, é alterada pelos recalques ou movimentos laterais provoca pelo adensamento do solo.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos às colaborações do Eng. David Cabral da FUNDESP, e Eng. Guilherme Ricardo Pereira M. Silva da SERGEN S/A, sem os quais não seria possível a elaboração deste trabalho.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Vista geral do equipamento e cravação drenos verticais.
Detalhe de fixação da bobina do dreno de geotêxtil Bidim no equipamento FUNDESP.
Instalação da âncora de fixação do dreno vertical.
Detalhe da conexão da âncora na extremidade da haste metálica vazada.
Detalhe da peça (âncora) que garante a fixação do dreno no terreno no final da cravação.
6 Vista parcial da área de instalação do CIEP Compacto com os drenos verticais já crava.
Detalhe do dreno vertical cravado no terreno.
Aspecto do núcleo de geotêxtil Bidim RT-31 e do envelope, geotêxtil Bidim RT-07 tratado com resina.
Vista da cravação drenos verticais (ao fundo) e inicio das fundações do CIEP com estacas pré-moldadas SCAC.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE PROTEÇÃO DE GEOMEMBRANA DOS GRAMADOS DO CAMPO DE GOLFE DO CONDOMÍNIO BARRA GOLDEN GREEN

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

Neste trabalho daremos ênfase à execução do campo de golfe, onde houve a aplicação do geotêxtil Bidim. A obra é de um condomínio de edificações multifamiliares que conta com uma grande área verde. As principais aplicações do geotêxtil Bidim foi a de elemento filtro separador, impedindo a passagem finos para o meio drenante, evitando a colmatação do meio drenante atribuindo ao sistema maior a vida útil , bem como elemento de proteção da geomembrana de PVC que atuou como impermeabilizante do lago, sendo aplicada nas margens e na base da ponte de concreto que liga o campo a uma pequena ilha no interior do lago.

O PROBLEMA

Implementar um sistema drenante que suprisse todas as necessidades da obra.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado a manta geotêxtil Bidim como elemento de suma importância para o sistema drenante do dado projeto.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Outubro de 1993
  • LOCALIZAÇÃO: Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
  • CLIENTE: EMBRAPLAN Empresa do grupo MULTIPLAN.
  • TIPO DE OBRA: Campo de Golfe
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Elemento Filtrante
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 2580 m² de Geotêxtil Bidim RT10

DESCRIÇÃO DA OBRA

O condomínio Barra Golden Green, está localizado na Avenida Sernambetiba, 500 no bairro da Barra da Tijuca, no Município e Estado do Rio de Janeiro. Foi criado, planejado e desenvolvido pela EMBRAPLAN Empresa do grupo MULTIPLAN.

O projeto do campo de golfe foi elaborado pelo Engenheiro Ricardo Pradez, Consultor de obra, e executado pela empreiteira Green Leaf Projetos e Serviços Ltda, com o acompanhamento do Engenheiro Paulo Antônio Azevedo Neto.

Teve início em 15/06/92 e uma previsão de térmico em outubro de 1993. Ocupa uma área de 50.000 m² correspondentes à 30% de área urbanizada. Consumiu 2580 m² de Bidim, para a impermeabilização do lago e 90 m² para o sistema subsuperficial de drenagem.

Trata-se de um empreendimento de grande porte, e de grande valor do ponto de vista integração, arquitetura e meio-ambiente. É sem dúvida um verdadeiro Master Plan urbano, com espaços livres nunca imagina pela indústria imobiliária em área urbana tão nobre.

É muito raro, ver um projeto de edifícios com uma área ajardinada de tão grandes dimensões e exatamente dentro deste conceito que a arquitetura deve ser orientada, pois ao contrário, ela não teria sentido. A área verde do condomínio possui entre outros mais um campo de golfe com um grande lago artificial, onde em sua execução houve a aplicação do geotêxtil Bidim.

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O campo de golfe é composto de “shaping” que se refere a “shaping” de elevações, bancas de areia e de grama, de depressões e áreas baixas, “corredores de drenagem superficial” e contornos ondula por todo o campo: “fairways” que são determinadas ondulações, “tees” áreas de jogo e “greens” que são consideradas áreas nobres, onde ocorre a maior parte de atuação do jogo. O desenho esquemático da Figura 1 apresenta o trecho da planta baixa do campo de golfe.

Nas áreas “greens”, surgiu a necessidade de uma maior preocupação no sistema de drenagem, pois é onde os jogadores se posicionam na maior parte do jogo, e pelo fato de um jogo de golfe não ser interrompido durante uma chuva. No projeto inicial não estava especificado geotêxtil Bidim como envelopamento da brita nas trincheiras drenante, somente como proteção de margem do lago.

Figura 1 Trecho da planta baixa do campo de golfe.

A utilização do geotêxtil Bidim no sistema drenante, foi sugerido pela equipe técnica da Distribuição Bidim – RJ, alegando que o geotêxtil Bidim aceleraria o processo de drenagem, devido ele possuir capacidade de conduzir o fluxo d’água com tamanha eficiência, como um processo de sifão.

Entre outras vantagens a facilidade e velocidade de aplicação, eficiência em reter finos não permitindo a contaminação do sistema, prolongando a vida útil do dreno por tempo indeterminado. Não houve necessidade de sugerir a colocação de drenos verticais tipo rocambole para captação das águas superficiais, devido a terra da grama estar com 80% de uma mistura com areia.

O projetista ciente das vantagens da aplicação do geotêxtil Bidim não hesitou em fazer a aplicação consumindo mais de 1.290 m² de geotêxtil Bidim RT-10, além do previsto em projeto inicial.

O geotêxtil Bidim também foi aplicado nas margens do lago, onde atuou como elemento de proteção da geomembrana PVC de 8 mm (elemento de impermeabilização do lago), tendo como finalidade, aumentar a resistência mecânica da geomembrana, resultando uma maior vida útil do sistema impermeabilizante, e menor custo de implantação do sistema.

O lago tem uma configuração paisagística muito bem elaborada pelo projetista e conta com uma pequena ilha no seu interior, ligada por uma ponte de concreto que teve em sua base um revestimento de geotêxtil Bidim para evitar danos à geomembrana. Esta ponte teve como acabamento lateral, uma plantação de ervas e na sua passagem grama, para que ela se integrasse com todo o verde do campo, que por sua vez, conta com a plantação de vários coqueiros anões.

A estabilização das margens do lago teve duas soluções, devido às questões arquitetônicas de composição de projeto. A primeira solução foi placas de concreto pré-moldada, intercalada com a segunda, de pedra de mão.

O geotêxtil Bidim foi utilizado nos trechos onde se colocou a pedra-de-mão. Ele foi aplicado sobre uma camada de areia de 10 cm, que estava sobre a geomembrana, com a finalidade de proteger esta contra uma possível perfuração que poderia ser provocada pelas pedras, e também, para não haver carreamento dessa areia com oscilação do nível d’água do lago.

DESENHOS ESQUEMÁTICOS

Existe um projeto de detalhes construtivos com especificação de materiais e to os cuida técnicos que deveriam ser toma durante a execução da obra.

Abaixo, nas Figuras 1 a 4, são apresenta desenhos esquemáticos com detalhamento da aplicação do geotêxtil Bidim, na margem do lago e sistema de drenagem.

DRENAGEM MODELO “ESPINHA DE PEIXE”

EM TUBOS DE DRENO COM ESPAÇAMENTO DE 45 a 6 mts E DECLIVIDADE MÍN. 0,5%

Figura 2 – Detalhe da aplicação do geotêxtil Bidim na margem do lago.
Figura 3 Detalhe do sistema drenante da banca de areia.
Figura 4 Detalhe em corte do sistema drenante da banca de areia, mostrando a trincheira revestida de geotêxtil Bidim RT-10.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Vista panorâmica do terreno mostrando a extensão da área e os privilégios naturais do seu redor.
2 Vista panorâmica da configuração do lago em execução.
3 Detalhe das diversas etapas de aplicação de materiais que compõe o lago. Uma camada de areia de 4 cm sobre o terreno natural; Geomembrana de PVC de 8 mm; Uma camada de areia de 10 cm; Aplicação do geotêxtil Bidim nas margens; Colocação das pedras de mão para estabilização das margens.
Detalhe da ancoragem da geomembrana PVC.
Detalhe da configuração do lago com suas duas soluções de estabilização das margens. Trechos em pedra-de-mão, intercalando com placas de concreto.
O geotêxtil Bidim protegendo a geomembrana de possíveis perfurações que as pedras de mão poderiam provocar.
Aplicação do geotêxtil Bidim nas bases da ponte de concreto.
Detalhes construtivos mostrando o terreno natural, a geomembrana, o geotêxtil Bidim e concretagem da base de apoio da ponte.
Detalhe da aplicação do geotêxtil Bidim RT-10 nas trincheiras drenantes.
Configuração do sistema drenante de um “greens” no formato espinha de peixe. Ao lado uma banca de areia ainda em execução que também terá um sistema drenante com geotêxtil Bidim. No centro do lago um “Green” executado.

PROTEÇÃO DE MARGENS NO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL COM USO DE GEOTÊXTIL BIDIM

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

O Porto de Francisco do Sul localiza-se na Ilha de Francisco, litoral norte do Estado de Santa Catarina, e a aplicação do geotêxtil Bidim (nãotecido agulhado, 100% poliéster, filamentos contínuos) tem como finalidade a de filtro de transição em muro de contenção com gabiões. Sendo assim, a referida é de suma importância para a proteção das margens, evitando que o solo do aterro mecânico seja arrastado pela ação erosiva das águas. Tal aterro destina-se a ampliação das áreas de estocagem de contêineres do porto.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente que suprisse as necessidades de filtração da obra do Porto de Francisco do Sul.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado o Geotêxtil Bidim RT-10 como elemento filtrante do projeto, uma vez que as sua durabilidade e funcionalidade é significativa para este tipo de obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Agosto de 1992.
  • LOCALIZAÇÃO: Ilha de Francisco, Estado de Santa Catarina
  • CLIENTE: Secretaria de Transporte SC.
  • TIPO DE OBRA: Proteção de margens de porto
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Filtro De Transição
  • QUANTIDADE UTILIZADA: Aproximadamente 2.300 m² de Geotêxtil Bidim RT-10

Figura 1 Localização da obra.

Desenhos Esquemáticos

3 Solo natural (areia) 4 Aterro mecânico 5 Material de enchimento gabiões Figura 02 Vista superior do muro de contenção

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM

A principal função exercida pelo geotêxtil Bidim na obra é a de filtro de transição, instalado entre a contenção de gabiões e o material de aterro, evita o arraste do solo pela turbulência das águas através vazios das pedras que compõem a contenção.

Como filtro, também permite o fluxo reverso das águas, originado pelas variações de níveis d’água, sem perdas de partículas finas do solo.  

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim constava da especificação do projeto, devido à necessidade de existir um elemento filtrante no sistema, de modo a evitar a ação erosiva das águas e consequentemente, garantir a estabilidade da obra.

Nesta obra optou-se pela especificação do geotêxtil Bidim do tipo RT-16, devido à avaliação esforços mecânicos pertinentes.

INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Executadas as etapas de terraplenagem das lagoas, definem-se as fases subseqüentes:

1ª fase

Definição e locação do eixo do muro de contenção.

2ª fase

Limpeza e regularização do local destinado à instalação gabiões.  

3ª fase

Instalação do geotêxtil Bidim na área definida para o recebimento gabiões tipo “colchão Reno”, deixando-se uma sobra de 20 cm na parte posterior do muro, para compor a sobreposição com outra manta. A referida sobra deverá ser protegida, enrolada, evitando-se que ocorram danos na mesma.

4ª fase

Montagem e preenchimento gabiões tipo “colchão Reno”, mantendo as pontas de arames direcionadas para o interior das estruturas, de maneira a evitar que o geotêxtil seja perfurado por esforços de puncionamento.

5ª fase

Montagem e preenchimento gabiões tipo “caixa”.

6ª fase

Instalação do geotêxtil Bidim sobre os gabiões tipo “caixa”, na área de contato com aterro mecânico, sobrepondo, no mínimo 20 cm, com a manta anteriormente instalada na base do muro. O geotêxtil foi devidamente assentado sobre os painéis das caixas, objetivando evitar solicitações de estouro.

7ª fase

Verificação das condições gerais da manta na parte posterior do muro. Desgastes nos cantos vivos foram corrigidos com a colocação de uma faixa adicional de geotêxtil, e a correção de rasgos ou furos foi efetuada com a instalação de um pedaço de geotêxtil sobre a região danificada.

8ª fase Lançamento do material de aterro.

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim quando aplicado como elemento filtrante, entre o material de aterro e o muro de contenção, substitui as camadas granulométricas de transição, diminuindo o tempo executivo da obra.

Avaliando o comportamento do muro de contenção, observou-se a estabilidade e funcionabilidade da obra, condições necessárias para manter estruturado o aterro mecânico.

AGRADECIMENTOS

Engepasa

Engenharia do pavimento S/A Joinville / SC.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Fase inicial da obra. Instalação de geotêxtil Bidim na área da base, após limpeza e regularização do local.
Montagem gabiões tipo “Colchão Reno”, para compor a base do muro de contenção
Preenchimento e amarração gabiões, evitando-se a criação de esforços de puncionamento no geotêxtil.
Vista geral da obra com início da execução gabiões tipo caixa.
Fase final de instalação do muro de contenção, observando-se o desenvolvimento do aterro mecânico.

RESTAURAÇÃO DO PAVIMENTO DA RODOVIA NACIONAL Nº5 E Nº7 COM UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM BUENOS AIRES ARGENTINA

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

O presente trabalho se refere à aplicação do geotêxtil Bidim (nãotecido agulhado, 100% poliéster, filamentos contínuos) na restauração do pavimento das Rodovias (ruas) nacionais Nº5 e Nº7, na província de Buenos Aires, República Argentina. A aplicação do geotêxtil Bidim na restauração do pavimento tem como objetivo retardar a aparição das trincas na nova capa de rolamento, assim como formar uma membrana impermeável para o pavimento.

O PROBLEMA

Implementar um sistema que evitasse a aparição de trincas, bem como formar uma membrana impermeável para o pavimento das Rodovias.

A SOLUÇÃO

Foi utilizada a Manta geotêxtil Bidim como elemento Anti-Reflexão de trincas e como elemento da membrana impermeável da obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Executado no final de 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Província de Buenos Aires, República Argentina
  • CLIENTE: Consórcio Nuevas Rutas S/A
  • TIPO DE OBRA: Rodovias
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Anti-Reflexão Trincas
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 360.000 m² do geotêxtil Bidim

INFORMAÇÕES GERAIS

A Argentina, com uma rede de rodovias nacionais pavimentadas de cerca de 27.000 km, vinha realizando a manutenção delas através da Direccion Nacional de Vialidade com recursos provenientes de impostos específicos.

A deterioração geral da economia e a urgência de fun para outras áreas do governo provocaram uma paulatina falta de aplicações desses recursos nas obras viárias a que estavam destinadas. A ausência de manutenção produziu em consequência uma progressiva deterioração da Rede Viária Nacional.

Em 1989, ante a impossibilidade do Estado de realizar ao menos mínimas reparações que permitissem manter transitáveis as rodovias, o Governo Federal convocou o setor Privado mediante uma licitação pública para outorgar-lhes a concessão do melhoramento e conservação de mais de 9.000 km de estradas, financiada através de um sistema de pedágio aberto.

Em meado de 1990 se confiou às empresas concessionárias a “melhoria, aplicação, remodelação, conservação, manutenção, exploração e administração”, por um tempo de  anos, da rede viária que concentra os 2/3 do transporte básico da produção nacional argentina.

Concessão Nuevas Rutas S/A

Nuevas Rutas S/A e a concessionária integrada por Chediak, Decavial, Necon e SADE, empresas de reconhecida trajetória no campo das obras viárias, que foi adjudicatária das rodovias Nº5 (trecho Luján/ Buenos Aires – Santa Rosa/La Pampa) e a rodovia Nº7 (trecho Lujan/ Buenos Aires  Laboulaye/Córdoba) que cobrem um amplo setor da planície pampiana, ligando o centro do país com a cidade de Buenos Aires.

A concessão não prevê a construção de novas rodovias e sim sua reabilitação, alcançando condições ótimas de circulação em 3 anos, e a manutenção, até o final do período da concessão das rodovias existentes (Ruta 5 e Ruta 7).

Estrutura do pavimento

Segue abaixo a seção tipo do pavimento de cada uma das rodovias com a indicação das diversas camadas:

CBUQ – Concreto Betuminoso usinado a quente

T.A – Tosca. Asfalto

S.A.C – Solo. Areia. Cimento

SS – Solo selecionado

CP – Concreto de cimento Portland

CBUQ – Concreto Betuminoso usinado a quente

T.A.A – Tosca. Areia. Asfalto

S.C – Solo. Cimento

SS – Solo selecionado

CP – Concreto de cimento portland

Figura 2 Seção tipo do pavimento da Ruta Nacional Nº7.

Como pode-se observar nas seções transversais apresentadas (Figura 1 e Figura 2), no lado direito das duas rodovias existe um “alargamento” do pavimento de concreto de cimento Portland (executado originalmente na década de 30), alargamento esses realizado por ocasião de uma restauração ocorrida no final anos 60.

Observação:

“Tosca” é a denominação regional de um solo coesivo pouco plástico, de fácil compactação, e muito utilizado em aterro e como camadas de pavimento.

Estado do pavimento

O levantamento visual da superfície do pavimento realizado pela Nueva Rutas S/A no início da Concessão detectou trincas de reflexão e da fadiga nas duas rodovias, produzidas por:

  • Reflexão das juntas das placas de concreto originais;
  • Reflexão proveniente do alargamento do pavimento com o pavimento de concreto;
  • Reflexões produzidas pela ruptura das placas de concreto (divididas em placas menores pelo efeito do bombeamento de finos do material do subleito);
  • Fadiga das camadas betuminosas aplicadas nas últimas restaurações.

Observação:

A superfície do pavimento também apresentava grandes deformações nas trilhas de roda (flechas).

Execução de um trecho experimental (trecho piloto)

O escritório técnico da concessionária, com o apoio da consultoria de Inj. Tosticarelli y Associa, determinou e implantou um trecho experimental em dezembro de 1990.

Previamente, foi feito um levantamento visual e cadastral das trincas, além de levantamento deflectômetro, e em seguida se implantaram três subtrechos de 150 metros cada um entre os km 106,600 e 107,050 da Ruta 7:

  • “Trecho testemunha”: sem geotêxtil Bidim, porém com idêntica preparação da superfície e aplicação da capa de rolamento demais subtrechos;
  • Subtrecho como o geotêxtil Bidim RT-10: se procedeu a selagem das trincas e instalação do geotêxtil Bidim RT-10 segundo a metodologia proposta e preconizada pela Rhodia S/A, além das indicações das obras realizadas pelo escritório técnico da Coripa S/A;
  • Subtrecho com geotêxtil Bidim U-14: onde foi adotado os mesmos procedimentos do subtrecho com o geotêxtil Bidim RT-10.

Observação:

Nos três subtrechos foi executada uma capa de rolamento em CBUQ (concreto betuminoso usinado a quente) com espessura compactada de 5 cm.

A diferença de comportamento entre os subtrechos já era visível a 6 meses da implantação do experimento. Apenas no subtrecho sem geotêxtil Bidim “trecho testemunha” haviam aparecido trincas.

Ao final de um ano, os subtrechos com o geotêxtil Bidim não mostravam sequer vestígios de trincas de reflexão da maioria das trincas do pavimento antigo existente, além de que também se mostravam traços evidentes do bombeamento de finos do subleito.

Os resulta obti no trecho experimental, assim como as investigações e estu que continuaram fazendo o Escritório Técnico da Nuevas Rutas S/A, foram decisivos para a incorporação do geotêxtil Bidim na solução final do projeto de restauração pavimentos das Rutas 5 e 7.

Características das obras

A obra principal consistiu na restauração (repavimentação) do pavimento através da aplicação de concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ) reciclado (com utilização de 25% do material fresado da pista), com espessura média de 5 cm, após prévia fresagem de toda a largura da pista (espessura média de 2,5 cm) para eliminar deformações/flechas nas “trilhas de roda” e corrigir o gabarito, selagem e preparo de superfície, e instalação do geotêxtil Bidim.

Como tarefa preliminar se executou reparos localiza de defeitos estruturais, com mistura (CBUQ) reciclada em 50% em alguns casos também se instalaram peças de geotêxtil Bidim na base reparos localiza.

A sequência das tarefas da obra é descrita a seguir:

  1. Deflectogramas, com o defletógrafo de lacrou;
  • Nivelamento topográfico da pista;
  • Determinação perfis de fresagem;
  • Fresagem inicial para localização e determinação reparos localiza;
  • Execução reparos localiza;
  • Fresagem da superfície para minimizar deformações das trilhas de roda;
  • Selagem das trincas;
  • Aplicação de emulsão asfáltica catiônica de ruptura rápida;
  1. Instalação do geotêxtil Bidim;
  • Compactação com rolo de pneus autopropelido (apenas nos primeiros trechos)
  • Aplicação da capa de rolamento em CBUQ (5 cm);
  • Compactação da camada de rolamento com rolo pneumático e rolo liso vibratório.

Quantidade de geotêxtil utilizado

Na primeira etapa da obra, numa extensão total de 47 km (Ruta 5 e Ruta 7) foram consumir 360.000 m² do geotêxtil Bidim, forneci em bobinas de 3,70 m de largura (que com uma pequena sobreposição central permitiu cobrir com 2 rolos toda a largura da pista) por 300 m de comprimento.

Na segunda etapa, numa extensão total de km (intercala) foram consumir cerca de 88.800 m² do geotêxtil Bidim.

Todo o geotêxtil Bidim foi fornecido pela Coria S/A, distribuidor do produto para todo o território da Argentina, de acordo com um cronograma rigoroso de entregas.

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Para a instalação do geotêxtil Bidim, a Nuevas Ruas S/A contou não só com a metodologia proposta, mas também com o apoio na obra de profissionais envia pela Atividade Bidim (Brasil) e pelo Distribuidor para todo o território da Argentina, a empresa Coria S/A, que o acompanharam os trabalhos iniciais e durante o transcorrer da obra.

Deve-se destacar a adaptação feita na metodologia de instalação do geotêxtil, em função das particularidades desta obra (rampas, tipo de asfalto etc.) que a Nuevas Rutas S/A realizou a partir do trabalho técnico conjunto entre as empresas e também através do trecho experimental e primeiros trechos de obra executa:

  1. A variável mais importante que se verificou “in loco” foi a taxa de asfalto residual necessária para a perfeita ligação e saturação do geotêxtil Bidim. No princípio, com apenas uma só aplicação de asfalto estava resultando em uma taxa residual de 1,00 l/m², observando-se que a mesma era excessiva. Em continuação foi-se reduzindo a taxa de aplicação de asfalto até chegar a 0,80/0,85 l/m² de asfalto residual, resultando ser a ótima para o estado da superfície do pavimento existente e para a espessura do geotêxtil utilizado.
  • A instalação do geotêxtil Bidim foi feita com a utilização de um equipamento sobre pneumáticos fabricado pela Nuevas Rutas (projetado pelo gerente geral do consórcio em 1988, por ocasião da restauração do pavimento com o uso do geotêxtil Bidim no aeroporto de Santa Rosa).

Este equipamento acelera e simplifica a correta instalação do geotêxtil, graças a um sistema de vassouras que faz o geotêxtil Bidim aderir perfeitamente ao asfalto e superfície, sem rugas.

  • Outra importante modificação na metodologia tradicional foi a eliminação do uso do rolo de pneus devido ao uso de um asfalto com fluidez e suscetibilidade térmica adequada (CA 70/100) que permitiu a saturação total do geotêxtil no momento da aplicação da nova capa de rolamento apenas pelo efeito de sua temperatura e compactação.

A extração periódica de corpos de prova permitiu verificar uma boa aderência e impregnação do geotêxtil. Esse tipo de acompanhamento da qualidade da impregnação do geotêxtil pela extração de corpos de prova foi efetuada periodicamente durante todo a obra.

A eliminação na sequência de instalação da passagem do rolo de pneus e da segunda aplicação de asfalto permitiu uma otimização prazos de execução da obra, além de uma redução nas interrupções do trânsito, ao permitir um avanço continuo do comboio de recapeamento. É importante frisar que estas modificações foram possíveis em função das características geométricas da obra e do tipo de asfalto utilizado.

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim quando aplicado como elemento filtrante, entre o material de aterro e o muro de contenção, substitui as camadas granulométricas de transição, diminuindo o tempo executivo da obra.

Avaliando o comportamento do muro de contenção, observou-se a estabilidade e funcionabilidade da obra, condições necessárias para manter estruturado o aterro mecânico.

AGRADECIMENTOS

Os autores desejam agradecer a colaboração prestada durante o desenvolvimento técnico da obra e a elaboração deste trabalho para:

Eng. Antonio Luiz Martinez; Eng. Gustavo Omar Baixa; Agr. Alejandro Mapelli; Eng. Lucio Dellepiane; Eng.

Atílio Firpo; Eng. Ana Maria L. Leanza; Eng. Ruben Aguiar; Eng. Laerte Guião Maroni; Eng. Flavio Teixeira Montez.

DOCUMENTAÇÕES FOTOGRÁFICAS

Avanço da vibro-acabadora em um trecho da rota nacional Nº 5. À frente do veículo de transporte se aplicou um salgamento com a própria mistura betuminosa (CBUQ) sobre o geotêxtil Bidim para evitar a aderência pneumáticos.
Instalação de uma peça de geotêxtil Bidim na base de um reparo localizado na rua nacional Nº 7.
Detalhe do equipamento de instalação do geotêxtil Bidim o operário na parte traseira corrige os desvios de direção mediante uma terceira roda.
Avanço do comboio de recapeamento em uma curva da rota nacional Nº 7. Observa-se a escassa distância entre a vibro- acabadora e o equipamento instalador de geotêxtil (ausência do rolo de pneus e segunda aplicação de asfalto), propiciada pela rápida ruptura da emulsão asfáltica utilizada. Devido à temperatura ambiente no momento foi possível o trânsito da vibro- acabadora sem a execução prévia do salgamento.

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NA EXECUÇÃO DA REDE DRENANTE DO LENÇOL FREÁTICO CONSORCIADA COM UMA REDE COLETORA DE ÁGUAS PLUVIAIS, DO PARQUE RESIDENCIAL ARNALDO ESTEVÃO DE FIGUEIREDO


RESUMO

A obra localiza-se na cidade de Campo Grande/MS, a margem da rodovia BR 262, saída para a cidade de Três Lagoas/MS. Este trabalho relata os estudos para rebaixamento de lençol freático e a aplicação do geotêxtil Bidim na rede drenante, consorciada com uma rede coletora de águas pluviais no parque residencial Arnaldo Estevão de Figueiredo.

Foram aplica nesta obra , como filtro.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente que supra a coleta de águas pluviais no parque residencial Arnaldo Estevão de Figueiredo.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado a manta Geotêxtil Bidim como elemento principal no sistema drenante da obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Primeiro semestre de 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Campo Grande Mato Grosso do Sul.
  • CLIENTE: DOP Departamento de Obras Públicas de Mato Grosso do Sul
  • TIPO DE OBRA: Execução de uma rede drenante de lençol freático
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Filtração
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 1.290 m² de Geotêxtil Bidim RT-10

ESTUDO/PECULIARIDADES

Estudo do comportamento do lençol freático e sua influência nos sumidouros do Parque residencial.

  1. Os motivos que levaram a necessidade deste estudo foram reclamações vindas moradores acusando vazamento de fossas sépticas e sumidouros, na região do parque residencial, delimitadas pelas ruas Médicos,  Advoga,  Vigias,  Alfaiates,  Empresários e das Secretárias. Situação observada a partir do ano de 1990 e vem se tornando crítica a cada ocorrência de chuva.
  • Foram efetuadas no local, no dia 23/04/91, 8 sondagens com trado e medindo a profundidade onde se encontrava o lençol freático, conforme abaixo:

                          Sondagem      Endereço      Profundidade

  • R. dos Médicos próximo R. dos Dentistas     0,70 m
  • R. dos Dentistas esq. Trav. Dos Empresários          0,65 m
  • Trav. dos Empresários esq. R. das Secretárias       0,55 m
  • Trav. das Secretárias esq. R. dos Servidões Públicos       0,70 m
  • R. dos Servidores Públicos esq. Trav. dos Bombeiros       0,80 m
  • Trav. dos Serventes com Trav. dos Bombeiros        1,20 m
  • R. dos Dentistas com Trav. dos Serventes   1,00 m
  • R. dos Advogados com Trav. dos Alfaiates   0,70 m
  • No local e analisando a região circunvizinha, chegamos a um bueiro de Ø 80 cm instala e atravessando a pista do anel rodoviário da cidade, a 210 m da   Advoga.

Por este bueiro escoa toda água pluvial precipitada na região da Rancharia, início da rodovia BR 262 saída para Três Lagoas até o viaduto.

Constatou-se “in loco” um desnível nestes 210 m, do ponto: Asfalto em frente ao lote 18, da   Advoga, a geratriz inferior interna ao tubo do bueiro da 3,18 m.

Observando na proximidade do bueiro grande umidade, foram feitas duas sondagens do lençol freático, uma a montante e outra a jusante do bueiro, distantes uma da outra 25 m, separadas pelo aterro e pista asfáltica do anel rodoviário.

Constatou-se a montante o lençol a uma profundidade de 0,60 m e a jusante 1,40 m.

De acordo com os moradores do parque residencial, há grandes represamentos d’água junto ao anel rodoviário, junto ao bueiro nas ocorrências de chuvas, chegando a invadir a pista asfáltica.

  • Análise

De posse de um relatório nº 70/85 de sondagem do terreno, inclusive testes de absorção, efetuando pela firma Mello Vieira Fundações, datado de 03//85, a mesma relata ter realizado cinco perfurações na área destinada à construção do Parque Residencial, encontrando o lençol freático no dia 02//85, nas respectivas profundidades conforme a perfuração denominada por:

Sondagem Profundidade  

SP  01 SP  02 SP  03 SP  046,10 m 4,00 m 2,50 m 4,70 m
  SP  05      5,10 m       

Estando a perfuração SP  03, sua posição coincidindo aproximadamente com a   Dentistas próximo a travessa Empresários, muito próximo do local onde foi perfurada a sondagem nº 02, no dia 23/04/91, acusando o lençol a profundidade de 0,65 m.

A perfuração SP  04, estaria próxima ao que denominamos de sondagem nº 07, com 1,00 m de profundidade.

Este relatório na época, dada as características do solo (areia), com boa permeabilidade, recomendava o uso de sumidouro. Sendo assim o mesmo foi projetado e aprovado pelo Departamento de Engenharia do Previ sul, e sua execução acompanhada com fiscalização, pelos engenheiros do Instituto e, consequentemente, recebidas.

Faz-se crer que durante a faze de execução da obra não foi notada nenhuma anormalidade com referência ao lençol freático.

e) Em outra fase da análise observando a região, sua topografia, mais o projeto de levantamento planialtimétrico da área do Parque Residencial, constatou-se:

  • A região em questão é contribuinte da Bacia Hidrográfica do Córrego Estribo.
  • Observando o levantamento planialtimétrico do parque residencial, temos o sentido do caimento em diagonal a área, convergindo para o ponto mais baixo, o encontro das ruas médicos com a  Advoga. Neste sentido temos o Córrego a uma distância de 900 m aproximadamente e 210 m até o bueiro.
  • Em maior amplitude, vemos a região circunvizinha, a Fazenda Rancharia, toda avenida Adventista até o viaduto na situação natural das águas ali precipitadas convergirem para o córrego em uma ampla faixa de escoamento superficial, para atingir o córrego a quase 1000 m distante do Parque Residencial.
  • Observando o anel rodoviário implantado a 200 m do parque residencial (lembramos que sua execução data da fase terminal da obra de construção do Parque Residencial), praticamente o greide coincidindo em curva de nível nesta proximidade, temos aí instalado um bueiro (ponto de escoamento convergente) em substituição aquela ampla faixa de escoamento natural e superficial.

Ocorrendo na verdade, uma transferência de ponto de convergência das águas da região, seria um ponto a 900 m no córrego para outra área a 200 m do bueiro.

Pode-se até dizer que elas passaram a contribuir antes do córrego como uma represa (açude subterrâneo) cuja barragem é o anel rodoviário, pois nesta região concentra-se mais água pluvial, com maior permanência localizada no período de escoamento, contribuindo sobremaneira com o lençol freático, agravado pelo fato do terreno ser muito permeável.

Fato que se constatou ao medir a profundidade do lençol a jusante e montante do local onde se encontra o bueiro.

e) Conclusão

Em função destas análises chegamos à conclusão de que o lençol freático do Parque Residencial sofreu alteração, tendo como agente causador o aterro de sustentação da pista asfáltica do anel rodoviário, represando durante o processo de escoamento superficial as águas pluviais da região, portanto aumentando sua permanência em local muito próximo ao Parque Residencial. Tendo como agravante as características peculiares do solo arenoso, conferindo alto índice de permeabilidade ao terreno, portanto, contribuindo sobremaneira com o aumento de volume d’água do lençol freático.

Recomendamos como solução para continuar viável o uso de fossa e sumidouro no Parque Residencial, a execução de uma rede drenante do lençol freático, aproveitando o desnível que há entre a   Advoga e o bueiro de 3,18 m (Figura 2).

Consorciada com uma rede coletora de águas pluviais, visando à coleta d’água pluvial captada pela Avenida Adventistas, que funciona como canal receptador das áreas a montante no Parque Residencial.

A não execução desta rede adicionando ao futuro povoamento da região à montante, tenderia a agravar o escoamento superficial d’água pluvial no Parque Residencial, porque a Avenida Adventistas é via de acesso única ao Parque Residencial.

PROCESSO CONSTRUTIVO

A execução da obra previa duas fases, sendo: I Travessia;

II Terraplenagem e drenagem.

As quais estiveram a cargo da 3 RD Engenharia Ltda.

Estava previsto no cronograma da obra um prazo de 60 dias, para a execução das duas fases, as quais foram cumpridas nos meses de setembro e outubro de 1991.

A execução do sistema de drenagem seguiu as seguintes etapas:

  1. Escavação mecânica, de jusante para montante da vala na seção estabelecida pelo projeto.
  • Colocação de formas de madeira, para conformação da seção.
  • Instalação do geotêxtil Bidim RT-10.
  • Lançamento de uma camada de 30 cm de pedra de mão e regularização com 10 cm de brita 2.
  • Instalação do tubo dreno, Ø 200 mm.
  • Lançamento da camada de brita até a altura projetada para a conformação da seção e possibilitar a remoção da forma.
  • Sobreposição, 0,15 m, do geotêxtil Bidim sobre o material drenante, conformando a seção do dreno.
  • Execução do aterro sobre a seção.

Após conclusão da seção drenante a vazão da seção plena foi de Q = 1,025 l/s.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM

Nesta obra, em que o geotêxtil já estava previsto em projeto, foram instalar 1.290 m² de geotêxtil Bidim RT- 10, desempenhando a função FILTRAÇÃO.

Na função FILTRAÇÃO o geotêxtil Bidim permite a estabilização do solo adjacente, mediante a formação de um pré-filtro natural, possibilitando o escoamento rápido da água de infiltração e de variação do lençol freático, impedindo o carreamento das partículas finas do solo para o interior do meio drenante evitando a colmatação do mesmo.

AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos ao Engenheiro Mauro Roberto Cândia, responsável pelos estu e projetos, aos engenheiros Gildson Arima e Irapuã Santos, de Departamento de Obras Públicas de Mato Grosso do Sul.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA  

Parque Residencial Arnaldo Estevão de Figueiredo, Advoga.
Localização da obra, com vistas da rodovia BR 262.
Detalhes da escavação mecânica e assentamento do tubo de Ø 800 mm para águas pluviais.
Detalhe da forma de madeira, para conformação da seção.
Detalhe do dreno com geotêxtil Bidim RT-10.
Execução do aterro manual.
Execução do aterro mecânico e travessia.

DRENAGEM SUB-SUPERFICIAL DA PRAÇA CÍVICA DO PARQUE DOM PEDRO II COM O USO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

A Praça Cívica é uma grande área em frente ao Palácio das Indústrias que fica no centro da cidade de São Paulo, chegando a somar um total de aproximadamente 50.000 m² de área pavimentada. Na Praça Cívica, a primeira decisão construtiva foi relativa ao conceito de drenagem. Como extensão da área do Parque, na Praça aplicou-se também o conceito geral da drenagem do Parque, que é de se trabalhar com absorção das águas de chuva pelo terreno, onde a infiltração de parte das águas pluviais se dá através das juntas elementos constituintes do pavimento.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente de drenagem que absorvesse as pluviais da Praça Cívica.

A SOLUÇÃO

Foi utilizada a manta geotêxtil Bidim como elemento principal no sistema de drenagem da obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Dezembro de 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Parque Dom II Centro da Cidade de Paulo  SP
  • CLIENTE: EMURB Empresa Municipal de Urbanização de Paulo  PMSP
  • TIPO DE OBRA: Praça Cívica
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Filtração
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 17.340 m² do Geotêxtil Bidim RT-10

DESCRIÇÃO DA OBRA

A Praça Cívica, localizada no Parque Dom II Centro, possui uma área aproximada de 17.000 m² praticamente plana. Prevê-se, portanto, que 1/3 das águas de chuva se infiltrem pelas juntas elementos constituintes do seu pavimento e os outros 2/3 escoem superficialmente para as canaletas longitudinais paralelas.

A partir da especificação de paralelepípedo de granito em volta do Palácio, este material foi também adotado para a Praça Cívica. Desenhou-se uma transição progressivamente regular do paralelepípedo para o arenito, em pedra portuguesa, até o limite sul do pavimento (Figura 1) nessa transição de granito para arenito, esses materiais são justapostos em faixas, transversalmente ao espaço da Praça. Com fôrmas e trabalhos diferentes, esses materiais são separa e contravento por uma placa pré-moldada de concreto.

Figura 1 Desenho esquemático três tipos de pavimentos empregam na Praça Cívica. Notar a transição gradativa paralelepípedo (junto ao Palácio) para o mosaico português. Nesta planta não estão indica os canteiros, bancos, bebedouros, etc.

No caminho central, que leva ao Palácio, foram utilizados blocos de concreto pré-molda na obra. Assim temos como materiais de acabamento: paralelepípedo de granito rosado, pedra portuguesa branca e ocre, peças pré-moldadas em concreto na cor natural e com pigmentos incorpora nas cores vermelho e amarelo.

As águas infiltradas no pavimento são captadas pela base drenante e, horizontalmente, conduzidas às trincheiras drenantes longitudinais (Figura 2 e 3).

Figura 2 Seção transversal AB do pavimento da Praça Cívica (sem escala).
Figura 3 Detalhe, em seção transversal, drenos de pavimento. (a) trincheira drenante longitudinal dotada de tubo e, (b) trincheira drenante tipo francesa (sem tubo).

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Como a Praça Cívica está destinada à realização de eventos cívicos e artísticos, seu pavimento precisou ser dimensionado para suportar cargas distribuídas (multidão) e cargas concentradas (veículos leves como ambulância, bombeiros, carros policiais, etc). Desta forma, a base do pavimento deve ser drenante e estruturalmente compatível com as cargas solicitantes (Figura 2).

Duas alternativas foram analisadas:

  1. Base drenante espessa constituída de brita graduada.
  2. Base drenante delgada constituída de brita graduada e geotêxtil Bidim.

Após análise técnico-econômica, optou-se pela solução b, através da utilização do geotêxtil Bidim RT-10. Suas características filtrantes, isotropia, altas resistência ao puncionamento e ao rasgo, o qualificariam para a utilização tanto na interface base drenante / solo, como nas trincheiras drenantes longitudinais preenchidas com brita graduada (Figura 3).

A Praça Cívica do Parque Dom II, dentro seus 17.000 m², compõe-se de áreas verdes, bancos, telefones públicos, bebedouros, e uma agradável combinação de cores e estilos obti pela mescla  mosaicos com o granito.

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O emprego do geotêxtil Bidim RT-10 na interface base drenante/camada final de terraplenagem e nas trincheiras drenante subsuperficiais, sem onerar o custo global das obras, trouxe as seguintes vantagens:

  • Garantia da preservação das características drenantes da base granular do pavimento e da brita nos drenos longitudinais, durante toda vida útil da obra;
  • Diminuição nos volumes de agrega a serem emprega na obra;
  • Aceleração no cronograma de execução, contribuindo para o cumprimento do cronograma de obras.

AGRADECIMENTOS

Akira Hakamada  EMURB; Carlos Augusto de Moura MAUBERTEC;  Paulo de Bem  EMURB; Luiz Alberto de Marco  CONVAP; Raimundo Ciro de Araújo  CONVAP.

Sem a sua prestimosa colaboração na obtenção da e informações, teria sido impossível a elaboração deste trabalho.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Execução do dreno longitudinal subsuperficial, dotado de tubo, acoplado à base drenante.
Aplicação do geotêxtil. A esquerda vê-se a execução de uma das canaletas longitudinais, ao fundo, a arborização típica do Parque.
Vista panorâmica da instalação do geotêxtil Bidim como camada filtro-separadora entre a base de brita graduada e a camada final de terraplenagem.
Base drenante concluída e compactada. A esquerda vê-se a fachada lateral do Palácio das Indústrias, nova sede da PMSP.
Assentamento paralelepípedo de granito rosado sobre a base drenante, através da fina camada de areia. As faixas de paralelos são separadas mosaicos através de elemento pré-molda de concreto pigmenta. O projeto prevê a construção alternada de faixas de paralelos e mosaicos (Figura 1).
Assentamento do mosaico português em arenito branco e ocre, sobre a base drenante.
Vista panorâmica da execução do pavimento. No círculo visto no canto inferior esquerdo, será plantado um muitos arbustos previstos no projeto paisagístico. Ao fundo vê-se a vegetação tradicional do Parque constituída de grandes arvores e coqueiros.
Em primeiro e último planos, vê-se o gramado e a vegetação antigos na praça. No plano central, os novos coqueiros em meio ao piso semipermeável.
A grande área pavimentada da nova “Praça Cívica”, pode abrigar milhares de pessoas em qualquer tipo de evento.
Vista panorâmica da Praça concluída. Contraste entre o verde, a amplitude e densidade urbana.

PROTEÇÃO DE TALUDES NAS LAGOAS DA COCAMAR COM USO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

A Cocamar localiza-se no município de Maringá, região norte do Estado do Paraná. Este trabalho abordará o projeto executado na fábrica de fiação de seda, complexo II. A aplicação da manta geotêxtil Bidim tem por função como filtro de transição sob o revestimento de concreto nos taludes das lagoas de decantação e aeração da Cocamar Cooperativa de cafeicultores e agropecuarista de Maringá Ltda.

As referidas lagoas têm como finalidade o tratamento de despejos originários do processo industrial da fiação de seda, e a adoção de um filtro de transição objetivaram a eliminação de pontos erosivos, perda de materiais finos do solo, decorrentes de falhas que poderiam ocorrer no processo de concretagem do revestimento.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente de filtro de transição sob o revestimento de concreto nos taludes das lagoas de decantação e aeração da Cocamar

A SOLUÇÃO

Foi utilizado a Manta Geotêxtil Bidim RT-10 como elemento principal na filtração da então obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Setembro de 1991
  • LOCALIZAÇÃO: Município de Maringá, Estado do Paraná
  • CLIENTE: Cocamar Departamento de Projetos e Obras
  • TIPO DE OBRA: Lagoas de Decantação e Aeração
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Filtro de Transição
  • QUANTIDADE UTILIZADA: Aproximadamente 3.700 m² Geotêxtil Bidim RT-10

DESCRIÇÕES DA OBRA

Área protegida

Taludes revestido em concreto.

Perímetro da lagoa de decantação: 300 m, com dimensão do talude protegido de 5,3 m. Perímetro da lagoa de aeração: 270 m, com dimensão do talude protegido de 6,5 m.

Desenhos esquemáticos – Lagoa de Decantação Facultativa:

2 – Corte CC Figura 01 Vista superior da lagoa com especificação da distância de ripamento.
Figura 02 Detalhe do talude da lagoa. Corte AA.

Lagoa mecanicamente aerada:

Figura 03 Vista superior da lagoa com especificação da distância de ripamento.
Figura 04 Detalhe do talude da lagoa. Corte AA.

Revestimento das lagoas:

2 – Ripa de 2,5 x 5,0cm com distanciamento de 2,50m

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Na fábrica de refinação do óleo vegetal de Cocamar, também localizada no município de Maringá, verificou-se em maio de 1990, a desestabilização de um muro de arrimo situado acima da Lagoa Aerada I.

O referido fato ocorreu devido à fuga de partículas do solo pelo revestimento, em concreto, do talude da lagoa.

Objetivando a estabilização definitiva taludes e garantia da obra, o Departamento de Projetos da Cocamar optou pela especificação, em projeto, do geotêxtil Bidim como elemento filtrante do revestimento no caso das lagoas a serem construídas na fábrica de seda, complexo II.

Conforme as recomendações de especificação descritas no manual com informações técnico-comerciais da atividade Bidim, optou-se pela utilização do geotêxtil Bidim RT-10 devido à obra apresentar condições de pequena solicitação mecânica.

INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Executadas as etapas de terraplenagem das lagoas, definem-se as fases subsequentes:

1ª fase

Regularização taludes, conforme a inclinação estabelecida no projeto (1:1).

2ª fase

Cravamento das estacas destinadas a fixação do ripamento.

3ª fase

Instalação do ripamento, ripas de 2,5 x 5,0 cm, respeitando o espaçamento de 2,5 m. Tal estrutura define as formas de concretagem.

4ª fase

Aplicação do geotêxtil Bidim, acomodando-o adequadamente sobre o ripamento e material do talude. O referido procedimento melhora o contato entre os materiais, evitando o surgimento de esforços de puncionamento e estouro. A manta foi ancorada na parte superior das lagoas. Recobrimento mínimo entre as mantas é de 20 cm.

5ª fase Execução da concretagem.

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim quando aplicado como filtro, entre o solo e o concreto, substitui camadas granulométricas de transição e facilita o processo de concretagem. A facilidade de aplicação do material favorece a obra diminuindo o tempo de execução e o custo da mão de obra.

Avaliando o desempenho das lagoas, observou-se estabilidade e funcionabilidade da obra.

AGRADECIMENTOS

Cocamar Cooperativa de Cafeicultores e agropecuaristas de Maringá Ltda. Departamento de projetos e obras Eng. Adjair Ribeiro Coelho.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Vista geral das lagoas, verificando-se a conclusão da fase de terraplenagem.
Execução da estrutura de ripamento nos taludes.
Fase inicial da instalação do geotêxtil Bidim sobre o ripamento nos taludes.
Detalhe da concretagem do revestimento sobre o geotêxtil Bidim.
Vista geral das lagoas, verificando-se fase final da execução do revestimento taludes.
Obra concluída, sistema de lagoas em fase de operação.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO FILTRANTE NAS PAREDES E FUNDO DO CANAL DO GUARULHOS

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

Este trabalho relata a aplicação do geotêxtil Bidim, como filtro nas paredes e fundo do canal do Guarulhos de seção trapezoidal em concreto, trabalhando com revestimento de talude. Esta obra faz parte do programa do Projeto Nassau que tem como finalidade a execução de 7 grandes canais de extrema importância para o sistema de Macro Drenagem da cidade do Recife.

O PROBLEMA

implementar um sistema eficiente de filtração nas paredes e fundo do canal, servindo também como revestimento de taludes.

A SOLUÇÃO

O Geotêxtil Bidim RT-16 foi utilizado como elemento principal para o sistema de filtração dos taludes do Projeto Nassau.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Dezembro de 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Recife
  • CLIENTE: Consultora Proec Ltda
  • TIPO DE OBRA: Canal
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM Filtração
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 2.382 m geotêxtil Bidim RT-16

DESCRIÇÃO DA OBRA

Esta obra faz parte do programa do Projeto Nassau que tem como finalidade a execução de 7 grandes canais de extrema importância para o sistema de Macro Drenagem da cidade do Recife.

O canal do Guarulhos nasce na rua Coronel Lamenha pelo acoplamento de galerias, atravessa as ruas Padre Diogo Rodrigues, Manoel Salvador, Avenida Central, ruas Major Felipe, Bragança, Leandro Barreto, Aníbal

Portela, Avenida Paulo e rua João Carneiro, formando o rio Jiquiá após atravessar a Avenida Recife. Para efeito de projetos foi dividido em 3 trechos:

Trecho 1: Alvenaria de pedra rua Coronel Lamenha/rua Manoel Salvador 288 m.

Trecho 2: Trapezoidal em concreto Avenida Central/Canal de Areia 574 m.

Trecho 3: Retangular em concreto Canal de areias/Avenida Recife 1.520 m.

O presente trabalho refere-se ao trecho trapezoidal em concreto, pois os demais não foram iniciar.

ASPECTOS CONTRUTIVOS

  1. O canal foi construído de jusante para montante em trechos de 100 metros em média, sendo o primeiro trecho atacado isoladamente.
  • O barramento do canal foi executado com ensecadeira de solo, sendo a água desviada por valetas laterais.
  • Escavação do leito do canal, sendo todo material escavado removido.
  • Regularização e conformação da calha do canal de acordo com o projeto, sendo posteriormente executada camada com material selecionado de jazida (espessura = 0,20 m) e camada final de areia (espessura = 0,05 m) para assentamento das placas de concreto pré-moldadas.
  • Instalação do geotêxtil Bidim RT-16 em toda a extensão das juntas das placas de concreto em faixas de 0,20m de largura. Instalação no fundo e paredes de peça de geotêxtil Bidim RT-16 (0,20 x 0,20 m) entre a pedra britada e os barbacãs (drenos “localiza”).
  • Assentamento das placas de concreto pré-moldadas.

DRENOS E BARBACÃS

Nas lajes de fundo e paredes laterais em toda extensão do canal, deverão ser construí drenos e barbacãs, com a finalidade de evitar a erosão e carreamento do solo diretamente em contato com a estrutura, além disso, estes elementos deverão também absorver qualquer elevação do nível freático, que, não controlado provocaria solicitações mecânicas indesejáveis a estrutura.

O geotêxtil Bidim foi instalado entre o barbacã (Ø 10 cm) e a pedra britada do dreno “localizado”, com o objetivo de impedir a fuga de partículas do solo/areia.

FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim RT-16, que estava especificado no projeto, desempenha função de Filtração, pois instalado sob as juntas das placas de concreto ou na interface barbacã-pedra britada; evita a passagem e perda de finos do solo/areia, ao mesmo tempo em que permite a livre passagem das águas, evitando a desestabilização das margens e erosões que poderiam danificar todo o revestimento do canal.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Escavação da calha do canal.
Calha do canal preparado para aplicação do geotêxtil Bidim e assentamento das placas de concreto.
Detalhe da aplicação do geotêxtil Bidim nas paredes do canal
Detalhe da aplicação do geotêxtil Bidim no fundo do canal (Drenos localiza).
Aplicação da placa pré-moldada no fundo do canal.
Aplicação da placa pré-moldada na parecer do canal.
Preenchimento furos do canal com brita.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM COMO ELEMENTO DE FILTRAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE MURO DE ARRIMO EM GABIÕES PARA CANALIZAÇÃO DO CÓRREGO PROSA

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

A obra localiza-se no município de Campo Grande/MS, entre as ruas Francisco Bento e Ceará, e o geotêxtil Bidim foi utilizado como elemento de filtração na construção do muro de arrimo em gabiões, para a canalização do córrego do Prosa. Trata-se de um muro de arrimo em gabiões, para contenção de aterro de uma futura via expressa as suas margens. A canalização foi feita para urbanização do Vale do Prosa e para diminuir o impacto das enchentes frequentes nesta região, evitando a erosão taludes.

O PROBLEMA

Implementar um sistema eficiente para a filtração na construção do muro de arrimo em gabiões da Canalização e urbanização do córrego Prosa.

A SOLUÇÃO

A manta geotêxtil Bidim RT-16 foi utilizado como elemento principal em virtude das suas características de filtração.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: Novembro de 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Município de Campo Grande/MS
  • CLIENTE: Prefeitura Municipal de Campo Grande.
  • TIPO DE OBRA: Muro de Arrimo
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIMElemento de filtração
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 7.138 m² de geotêxtil Bidim RT-16.

PROCESSO CONSTRUTIVO

O canal foi escavado de jusante para montante, entre as ruas Francisco Bento e Ceará, mantendo-se a declividade do projeto para que não haja erosão no leito do canal.

Nas áreas onde o canal original do córrego confundia-se com o canal retificado, foram executadas ensecadeiras de terra, para que se pudesse executar o muro em gabião.

A fundação do muro de gabião era executada conforme as condições do terreno, podendo ser apenas uma regularização, ou troca de solo por pedra-de-mão e argila arenosa.

Anterior ao preenchimento do gabião com pedra foram construí gabaritos de madeira, evitando dessa forma que os gabiões sofressem estufamento da tela.

Para que a estrutura do muro de gabião tenha boa drenabilidade, foi instalado em seu tardoz, o geotêxtil Bidim RT-16.

Dessa forma o conjunto drenante gabião/geotêxtil Bidim, permite rápida retirada de eventuais águas freáticas e de infiltração do aterro.

Como consequência evita-se o acréscimo de empuxos e perda de resistência ao cisalhamento do solo devido a presença de água, garantindo a estabilidade do muro de arrimo.

A construção em gabiões, foi devido ao mesmo se constituir em estruturas armadas, flexíveis, drenantes e de grande durabilidade, apresentando ainda inúmeras vantagens sobre outros processos construtivos tais como: rapidez de execução e maior economia, possibilitando a drenagem de água subterrâneas e de infiltração.

As seções transversais de diferentes trechos do canal estão demonstradas nos desenhos esquemáticos da Figuras 1.

Figura 1 Desenho esquemático das seções transversais em diferentes trechos do canal

VANTAGENS NA UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

O geotêxtil Bidim RT-16 colaborou a execução do canal do Prosa, desempenhando função de filtração e proporcionando a estabilização do solo circunvizinho.

Evitando assim que partículas de solo do aterro sejam carreadas entre os vazios das pedras do gabião, pelas forças de percolação das águas subterrâneas e de infiltração, colmatando o. Evitando que as perdas dessas partículas finas provoquem a desestabilização do solo circunvizinho, recalques e afundamentos.

AGRADECIMENTOS

Nossos sinceros agradecimentos ao Eng.  da Silva Brito Junior CBPO e ao Eng. Ricardo Schettini Figueiredo, responsável pelos estu e projetos.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Gabarito de madeira para evitar estufamento do gabião, durante a etapa de lançamento das pedras de mão.
Muro de arrimo revestido com geotêxtil Bidim, pronto para receber o reaterro lateral.
Vista geral do muro de arrimo em gabião, em construção.
Muro de arrimo com reaterro lateral concluído.
Vista geral do gabião revestido com geotêxtil Bidim, margem direita
Geotêxtil Bidim RT-16 instalado sobre o muro de gabião.
Gabião, geotêxtil Bidim e reaterro, margem esquerda.
Muro de arrimo em gabião, revestido com geotêxtil Bidim RT-16, aguardando a colocação do tubo armado, para canalização do córrego.

UTILIZAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NA DRENAGEM DO CANAL PRINCIPAL DO PÁTIO DE CARVÃO DO PORTO DE SEPETIVA ITAGUAÍ RJ

Autor: Departamento Técnico – Atividade Bidim

Revisado JANEIRO 2011- Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.


RESUMO

Este trabalho relata a aplicação do geotêxtil Bidim no sistema de drenagem do canal principal de Pátio do Porto de Sepetiba, no município de Itaguaí, à aproximadamente 95 km da cidade do Rio de Janeiro.

A obra é composta por um canal de aproximadamente 2 km, que circunda o Pátio de Carvão. Seu principal objetivo é promover uma rápida drenagem do local, evitando e/ou reduzindo a umidade no carvão estocado, além de permitir o rápido retorno ao trabalho, uma vez que a água não mais se acumulará no local de movimentação das máquinas e operários.

O PROBLEMA

Implementar um sistema de drenagem eficiente que supra todas as necessidades do canal principal do Pátio do Porto de Sepetiba.

A SOLUÇÃO

Foi utilizado o Geotêxtil Bidim RT-10 como elemento principal para a drenagem da obra.

DADOS DA OBRA

  • DATA DE EXECUÇÃO: JULHO 1992
  • LOCALIZAÇÃO: Itaguaí/RJ
  • CLIENTE: Civilport Engenharia Ltda
  • TIPO DE OBRA: Pátio de Carvão
  • FUNÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIMFiltração
  • QUANTIDADE UTILIZADA: 2.580 m² de Geotêxtil Bidim RT-10

DESCRIÇÃO DA OBRA

O referido projeto, localiza-se ao sul do estado do Rio de Janeiro, no município de Itaguaí, a aproximadamente 95 km de distância da capital do estado, com entrada no km da RJ-99 (BR-465, antiga Rio   Paulo).

Este projeto faz parte do programa de modernização e restauração portos brasileiros, sendo sua implantação a cargo da companhia Docas do Rio de Janeiro.

O projeto e a construção do canal principal estiveram sob a responsabilidade da Civilport Engenharia Ltda, vencedora da licitação. Este canal quando concluído, proporcionará um rápido escoamento da água depositada sobre o pátio de armazenamento de carvão do porto de Sepetiba.

Quando na ocasião da licitação, fomos consultar sobre o preço e demais condições de fornecimento do geotêxtil Bidim do tipo RT-10, sendo o projetista conhecedor das propriedades dele. O projeto básico foi feito, e neste estava especificado o uso do geotêxtil Bidim RT-10.

O desenho esquemático da Figura 1 apresentação a seção transversal do canal.

Figura 1 Detalhe geral da seção transversal do canal

A obra teve início em dezembro de 1991 e seu término previsto para maio de 1992. O consumo total de geotêxtil Bidim RT-10 foi de 2.580 m², desempenhando função de filtração.

O projeto consiste em um canal em concreto armado de seção transversal trapezoidal com células individuais espaçadas de 2,5 m numa extensão total de 2 km, devido justamente ao comprimento do canal ser muito longo e a constante variação de temperatura da região houve a necessidade de se adotar juntas de concretagem- dilatação, para evitar o aparecimento de trincas, conforme mostrado no desenho esquemático da Figura 2. O material utilizado nas juntas foi o isopor.

Figura 2 Vista em perspectiva da seção do canal, mostrando os drenos de PVC 3” e juntas de concretagem.

A importância do canal é que no local havia uma “vala”, de captação das águas pluviais. Contudo com o decorrer anos os finos libera pelo carvão foram se depositando gradativamente no seu interior, ocasionando a redução da seção transversal, comprometendo a função da obra, por isto a solução foi se revestir o canal em concreto armado, garantindo assim sua durabilidade.

FUNÇÕES DO GEOTÊXTIL BIDIM

No local da obra, quando chove, o nível do lençol freático sobe sensivelmente. Desta forma houve necessidade de se executar sob o revestimento em concreto um sistema drenante para propiciar o rebaixamento do nível d’água e eliminar eventuais subpressões hidrostáticas que poderiam levantar e danificar todo o revestimento do canal.

Como o colchão de brita executado para regularização da seção do canal não poderia desempenhar corretamente uma função de drenagem ao longo do tempo, por não possuir um filtro, executou-se um dreno transversal em cada célula, composto pelo geotêxtil Bidim RT-10 e pedra britada, tendo como elemento de descarga tubos de PVC 3”.

Nesta aplicação, o geotêxtil Bidim desempenha a função FILTRAÇÃO, retendo as partículas do solo que poderiam colmatar o sistema drenante, ao mesmo tempo em que permite a livre passagem da água.

INSTALAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM

Após limpeza e nivelamento da seção da “vala” a construção do revestimento do canal obedeceu à seguinte sequência:

  1. Locação topográfica do eixo, nível e seção transversal do canal;
  • Locação das juntas de concretagem;
  • Regularização da seção com um colchão de brita;
  • Instalação do geotêxtil Bidim, contendo em seu interior brita, compondo o dreno alívio de sub-pressão;
  • Instalação da malha (armadura);
  • Confecção barbacãs de tubo de PVC 3” com comprimentos de 0,25cm;
  • Introdução no colchão drenante de dois barbacãs;
  • Concretagem e nivelamento da seção transversal do canal, nas formas intercaladas;
  1. Procedimento semelhante para as outras formas;
  • Corte das extremidades barbacãs alinhando com as paredes internas do canal.

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA

Detalhe da “vala” existente no local antes da execução do canal. Nota-se o acúmulo de materiais finos desprendi pelo carvão.
Fase inicial de limpeza, regularização, nivelamento e marcação do eixo do canal.
Lançamento e nivelamento do colchão drenante, executado em brita.
Detalhe do conjunto: Colchão de brita, envolvido pelo geotêxtil Bidim RT-10, Barbacãs, armadura.
Início da concretagem da forma.
Início do nivelamento da superfície interna do canal.
Nivelamento do canal. Nota-se em destaque o sistema de construção intercalado.
Execução das seções intercaladas e instalação da junta de dilatação (isopor).
Vista geral de uma célula concluída.
Vista longitudinal do canal